Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Estou profundamente cansado e desanimado

Desde o incício do ano que o trabalho tem sido redobrado. Ao profundo e complexo dia-a-dia, têm-se aglomerado pequenos-grandes esforços. Físicos, mas principalmente intelectuais. Juntando a isto viagens ao último local onde gosto de ir: lisboa. Só para terem ideia, numa das ocasiões fui à capital colonial 3 vezes em 5 dias... Depois aturar os mouros... Convencidos, petulantes, arrogantes e, claro estúpidos e parvinhos... Saloios, portanto... Abandonei as tertúlias e actividades no partido que gostava de ver crescer (PNorte). O carro avariou por duas vezes, esqueci-me do prazo da inspecção obrigatória, rebentaram os canos em casa, o cálculo do IRS disse-me que ia pagar o triplo do último ano, o IMI caiu da forma sonora que todos conhecem, as acções não há meio de subirem (pelo contrário), a sogra internada e a mulher doente, uma das gatas teve o primeiro cio, no euromilhões em 5 números e duas estrelas tive uma aposta que ficou um algarismo abaixo em todos os sete números sorteados -é mesmo verdade-, o dinheiro desaparece à velocidade da luz e começo a perceber que férias nem vê-las... Falhei o casamento do meu sobrinho e assim a oportunidade de rever os meus irmãos e irmã, cunhado e cunhadas, sobrinhos e sobrinhos-netos, tão desaparecidos que estamos desde a morte da minha mãe... Com tudo este corre-corre, cada vez vejo menos a âncora que me separa entre a vida e a morte, minha adorada e amada filha, ela também perdida nos "passos perdidos" da FEP...
Que raio, sinto-me mesmo desanimado, cansado...

1 comentários:

Caro amigo,
por vezes a vida não é justa connosco e parece k tudo nos corre mal e só nos acontece a nós... sentimo-nos perto do abismo, mas sabe, há sempre coisas k vale a pena lutar, objectivos, apreciar mais este lugar a que chamamos Terra! Também sei que os tempos são dificílimos e todos tentamos sobreviver à nossa maneira, sim, porque aqui em Portugal não se vive, sobrevive-se! Lembre-se que depois da tempestade vem a bonança e acima de tudo, mantenha a esperança acesa! Relaxe um pouco, nao pense nos problemas, tudo s resolverá e melhores tempos virão!

Um abraço Portista