Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Uns trabalham (no Porto), outros fazem greve (o resto do país)

Ontem fomos confrontados com a notícia de greves no sector portuário.
Os funcionários dos portos de Lisboa, Setúbal, Figueira da Foz e Aveiro fizeram uma greve.
Para variar, os trabalhadores do Porto de Leixões mantiveram-se a laborar normalmente.
Percebe-se porque motivo o Porto de Leixões bate sucessivamente recordes no movimento marítimo, recordes na produtividade, recordes nas exportações, recordes na atracagem de navios de cruzeiro... Recordes nos lucros. Percebe-se porque motivos os outros avolumam prejuízos.
Percebe-se, pois, a gula e inveja da capital em anexar a gestão do NOSSO Porto de Leixões aos medíocres e deficitários portos do país: eles, os mouros, querem mamar o nosso sangue! Trabalhar não é com eles, mas roubar o Norte isso já é com eles!
"Curiosamente", hoje temos mais greves nos sectores dos transportes públicos. Infelizmente os STCP do Porto aderem à mesma, mas mais uma vez, o Metro do Porto não aderiu a "mais uma" paralização e está a laborar normalmente.

Percebe-se que o povo tem razão quando diz, "Lisboa diverte-se (e rouba) e o Porto trabalha".

Nota: Nada me opõe às greves: são um direito constitucional. O que me incomoda são as contínuas e improfícuas greves (veja-se só o caso da CP que mantém 52 pré-avisos de greve só para este ano) que nada resolvem. Se o povo está descontente deveria fazer como nos países civilizados, juntar-se em mega manifestações e "berrar" o seu descontentamento. Assustar os poderosos.  Estas paralizações não mais são que "feriados" forçados e dias de descanso para aqueles que, convenhamos, já fazem muito pouco... Estas paralizações são fantochadas promovidas por um grupo de sindicalistas obsoletos e partidarizados e que apenas servem para o prejudicar os utentes e avolumar os prejuízos das empresas públicas já de si deficitárias...

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