Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Don't fuck my job - JN


Saber da estranha confusão que os estivadores fazem entre o pedal do travão e o do acelerador nos carros com mudanças automáticas desembraiou logo na minha cabeça a ideia de que a criminosa greve que desde agosto afeta os portos de Lisboa, Setúbal, Figueira da Foz e Aveiro só pode ter na sua origem a falta de discernimento de quem a faz.

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Os cerca de 400 estivadores que abrilhantam os protestos vestidos com coletes refletores, calçados com botas de borracha de biqueira de aço e com a cara coberta por lenços pretos, à John Wayne, não perceberam que a nossa liberdade acaba onde começa a dos outros - e por isso não se importam de lixar o emprego dos outros para manterem direitos, privilégios e regalias absolutamente insustentáveis.

As consequências da irresponsabilidade suicida dos 400 estivadores grevistas só não são mais catastróficas porque o elevado sentido de responsabilidade dos outros 900 estivadores e da UGT mantêm a funcionar os portos de Leixões e Sines.

Neste caso da greve dos portos, o Governo tem uma oportunidade de ouro para demonstrar firmeza e impedir que os 400 estivadores grevistas, em vez de cavarem apenas a própria sepultura, destruindo o seu emprego altamente remunerado, também enterrem o que resta da nossa competitividade e lixem os nossos postos de trabalho.

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