A conferência de Jaime Nogueira Pinto (JNP), na FCSH da Universidade Nova é apenas um remake do que acontecia à perto de 40 anos.
As «mais amplas liberdades» do 25 de Abril eram apenas concedidas à extrema-esquerda. Essas eram cerceadas à «extrema-direita», o CDS e o então PPD. Quem vivenciou essa época e não era de esquerda ou defendia os vermelhos precisou de muita luta e de esperar o 25 de Novembro, a iminência de uma guerra civil para pôr cobro a estes desmandos. A tanta tolice revolucionária.
Se hoje o PCP é dono de um império imobiliário deve a esse tempo. Os comissários comunistas invadiam casas, algumas com pessoas a viver lá, habitualmente idosos, e declarando-os fascistas, expulsavam-nos. Em nome das "amplas liberdades". Eu vi isso com os meus olhos!
As reuniões na escola secundária que eu e os não comunas realizavam eram sempre boicotadas e muitas vezes tínhamos que fugir porque os agentes e comissários comunas faziam esperas.
Hoje, pela mão dos socialistas de António Costa, a extrema esquerda ocupa o poder. Quatro décadas volvidas, o fenómeno repete-se. À descarada...
Mas, afinal, qual a mensagem de JNP?
Não sabemos. A Esquerda não deixou. Talvez fosse prudente e humana, não? Pergunta: porque Garcia Pereira e o seu MRPP, invectivaram explicitamente à morte dos... fascistas em garridos cartazes, sem terem sido distinguidos com idêntica onda de horror?
A Esquerda é o que é. É assim. Basta proporcionar-se a oportunidade. Bastou a ambição pelo poder de Costa para este vender-se à extrema-esquerda por 30 moedas. E o perigo que sempre representa o leninismo-trotskismo está de volta.
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