Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Vouchers: começam a ser DEMASIADOS casos de corrupção que envolvem o boifica

Por que razões é muito grave o que a Sábado revelou ontem, apesar de muitos fingirem que ainda não o perceberam:

1. Porque estava a decorrer uma investigação ao caso dos vouchers, promovida pela Comissão de Instrução e Inquéritos da Liga, que teria sequência até ao Tribunal Arbitral do Desporto.
2. Porque no âmbito dessa investigação havia várias partes envolvidas: o Sporting, que denunciou o caso; o Benfica, que oferecia os vouchers; os árbitros, que os recebiam.
...
3. Porque uma das partes – o Benfica – teve acesso à defesa da outra – os árbitros – antes mesmo de ela se concretizar.
4. Porque uma das partes – o Benfica – teve acesso à defesa da outra – os árbitros – dias antes de ser ouvida, através de Luís Filipe Vieira, em sede de inquérito.
5. Porque uma das partes – o Benfica – fez chegar a defesa da outra – os árbitros – a alguém que aparentemente não tinha nada a ver com o caso – Ricardo Costa, o benfiquista de Canelas.
6. Porque após passar pela Liga e pela Federação, tudo indicava que este caso acabaria por decidir-se no Tribunal Arbitral do Desporto, como acabou por acontecer. E Ricardo Costa, a quem o Benfica, nesta fase preliminar da investigação, fez chegar esta informação privilegiada, era vice-presidente do Conselho de Arbitragem do Tribunal Arbitral do Desporto.

Em suma:
1. O Benfica tinha interesse naquela documentação no quadro de uma investigação de que estava a ser alvo? Sim.
2. O Benfica podia ter acesso àquela documentação? Não.
3. Ricardo Costa, na qualidade de vice-presidente do Conselho de Arbitragem do TAD, era uma parte com a obrigação deontológica de se manter afastada desta investigação numa fase tão preliminar? Sim.
4. Ricardo Costa, por isso, podia ter acesso àquela documentação? Não.

Continua por esclarecer quem é passou esta informação a Paulo Gonçalves e qual é que foi a intervenção concreta de Ricardo Costa neste processo. O que se vier a apurar pode tornar este caso muitíssimo mais grave. Para já, sabemos que numa fase preliminar de uma investigação houve uma das partes que teve acesso ao que viria a ser a defesa da outra. Uma aberração no quadro de qualquer processo. Circulação de informação privilegiada e tráfico de influências ao mais alto nível. Isto dá descida de divisão.

Belmiro de Azevedo

Equipa do FC Porto de Andebol de 11 da Época 1965/66 no Campo da Constituição.
Em cima da esq. p/ dta. José Ferra (GR), Mário Gouveia, Zeca Pinto, BELMIRO DE AZEVEDO, Mário Cardoso e António Fortes. Em baixo pela mesma ordem, Fernando Maia, Joaquim Madureira, Fernando Pereira Dias, Francisco Resende e Luis António



Gelados: maior Amorino do mundo abriu no Porto


A nova loja da marca italiana de gelados, que inaugurou esta quarta-feira mesmo ao lado da Livraria Lello, na Rua das Carmelitas, estende-se por 150 metros quadrados, tornando-a a maior do mundo.

Depois da loja na Rua de Santa Catarina, inaugurada em 2016, foi a Rua das Carmelitas que recebeu o segundo espaço da Amorino na cidade. A loja da marca famosa pelos gelados em forma de flor, que se encontra ao lado da Livraria Lello, e perto da Torre dos Clérigos, apresenta-se como a maior do mundo, graças aos seus 150 metros quadrados. O espaço amplo permite aos clientes passar mais tempo no interior, do que a maioria das lojas, cujo conceito está mais focado em comprar para levar.



Para o inverno, Pedro Pinto e Ana Moreira, o casal de médicos detentor do exclusivo do franchising da Amorino no Grande Porto, sugerem os chocolates quentes, que se podem provar em dez sabores – destacando-se o Azteca, com pimenta, e o de laranja com canela – e duas novidades da marca: o afogado de chocolate e os palitos de waffles, aos quais pode ser adicionado gelado e coberturas.

Os sabores dos gelados são 26 e mantêm-se iguais àqueles que se podem encontrar noutros pontos Amorino, sendo que cerca de uma dezena são sorvetes – de fruta, chocolate, amêndoa e avelã.
A vontade do casal passa por abrir mais lojas em breve, sempre em lugares emblemáticos do Porto.




Tome nota:

Rua das Carmelitas, 90
Tel.: 222010219
Web: amorino.com
Das 10h00 às 00h00; sexta e sábado até à 01h00
Preço: copo de gelado a partir de 3,5 euros


Amanhã, os corruptos, manipuladores e vigaristas NÃO PODEM SAIR "VIVOS" DO DRAGÃO

O ESTÁDIO DO BESIKTAS É RUIDOSO?
AMANHÃ, NO DRAGÃO, VAMOS ANIQUILAR TAMBÉM OS TÍMPANOS DOS ENCORNADOS


A evolução do camião do lixo


O sonho do nosso "Macaco" estará perto de se concretizar: brevemente o boifica de lisboa jogará regularmente com o Canelas...

Caso da corrupção dos vouchers:
Vieira teve acesso prévio a resposta dos árbitros,
revela a Sábado

Segundo a revista, o presidente do boifica já saberia o conteúdo dos depoimentos dos árbitros antes de prestar o seu depoimento no caso dos vouchers.

A revista Sábado escreve esta quarta-feira que Luís Filipe Vieira teve acesso privilegiado aos depoimentos dos árbitros no caso dos vouchers, quatro dias antes de prestar o seu depoimento no caso. Segundo a publicação, a Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol enviou para os associados uma "resposta-tipo" - uma "sugestão de resposta" - que deveria ser entregue à Comissão de Instrução e Inquéritos da Liga (CIIL), sendo que o documento chegou a Paulo Gonçalves, assessor jurídico da SAD do Benfica.

A sugestão de resposta surgiu, segundo José Fontelas Gomes, depois de um pedido de aconselhamento jurídico por parte dos árbitros. "Os árbitros e assistentes solicitaram à APAF aconselhamento jurídico, no seguimento de um pedido da Comissão de Inquéritos da Liga", referiu à Sábado o atual presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol.

No mesmo dia em que o documento chegou à caixa de correio eletrónico de Paulo Gonçalves, o assessor jurídico do Benfica terá reencaminhado o email para Ricardo Costa, consultor e antigo presidente da Comissão de Disciplina da Liga.

Luís Filipe Vieira prestou declarações à CIIL relativamente ao caso dos vouchers em Novembro de 2015, sendo que o Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) acabou por arquivar o processo. O caso dos vouchers, recorde-se, foi denunciado por Bruno de Carvalho em Outubro do mesmo ano.


NOTAS:

Se o caso não configurava qualquer espécie de ilícito, então qual o motivo para:
  • os árbitros pedirem aconselhamento jurídico
  • o boifica precisou de conhecer com antecedência os depoimentos desses mesmos árbitros

Porto d'outrus tempus

A nova Calçada da Vandoma, depois das grandes obras, ao fundo a fachada norte da Sé do Porto,c.1941



O reino encantado do P.N. da Peneda-Gerês... o Rio Laboreiro …

Poucos são os que nunca tiveram uma oportunidade de alcançar a felicidade e menos ainda os que aproveitaram essa oportunidade.” - André Maurois

foto de Daniel Jorge

Após cruzar Castro Laboreiro e depois a “Ponte Velha” ou “Ponte dos Mouros” a saída da aldeia, o rio precipita-se em várias quedas de água e o seu curso é acompanhado por velhos moinhos que em tempos idos aproveitavam a força das suas aguas para moer os cereais.
O rio Castro Laboreiro, ou simplesmente Laboreiro, nasce no planalto de Castro Laboreiro, na vertente oeste da Serra do Laboreiro, a cerca a 3 km a Leste da Branda de Portos. No seu percurso inicial também é designado pelo nome local, “Corga do Gafo”. Ao inflectir para sul, marca os limites entre as serras da Peneda e do Laboreiro. No seu troço final, de cerca de 14 km, marca a fronteira entre Portugal e Espanha. Indo desaguar no rio Lima, junto à povoação do Lindoso.
(42° 1'47.99"N 08° 9'18.46"W) - Castro Laboreiro - Melgaço - Portugal

Conhece a estrada mais perigosa do Minho?

Descentralização? Idiotas!

Governo tira poder às câmaras para definir isenções no IMI

Porto d'outrus tempus

Rua de Camões e da Estação da Trindade, vendo-se ao fundo, o Hospital da Trindade, a torre da igreja e a torre dos Paços do Concelho, tirada do Viaduto de Gonçalo Cristovão.1967



E por Lisboa não vai nada, nada, nada?


Os políticos do resto do país têm obrigação de perceber que em muitos aspectos os governos nacionais não governam para o país mas sim para a capital e deixar de mendigar por migalhas.

Em Portugal, o Tribunal Constitucional fica em Lisboa. Na Holanda, não fica em Amesterdão. Fica em Haia. Em Portugal, o Supremo Tribunal está em Lisboa. Na Alemanha, não está em Berlim, está em Karlsruhe. Já o Tribunal de Contas, em Portugal, está sediado em Lisboa. Na Alemanha, a sede do Tribunal de Contas não é em Berlim, é em Bona.
O Banco de Portugal, o nosso banco central, fica em Lisboa. Já o banco central alemão, o famoso Bundesbank, fica em Francoforte e não em Berlim, a capital da Alemanha. Em Portugal, quem quiser ir à sede da ASF (Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões) terá de ir a Lisboa. Já a sua congénere alemã tem duas sedes, uma em Bona e outra em Francoforte, nenhuma em Berlim. Em Portugal, a CMVM — Comissão de Mercado de Valores Mobiliários está em Lisboa. Mudemos de geografia, agora, e vamos até ao Mediterrâneo. A CMVM maltesa não está em Valeta, capital de Malta, mas sim em Attard.
Consegue adivinhar onde está a Autoridade da Concorrência, em Portugal? Na Avenida de Berna, Lisboa. Na República Checa não está em Praga, mas sim em Brno. E a ANACOM — Autoridade Nacional de Comunicações? Se estiver em Portugal, vai encontrá-la em Lisboa. Se estiver em Itália, não é em Roma. Terá de ir a Nápoles. E a ERC, Entidade Reguladora para a Comunicação Social, que em Portugal é presidida por Carlos Magno? Aposto que consegue adivinhar, fica em Lisboa. Na Holanda fica em Hilversum, que não é a capital. Voltemos a Malta, a Comissão Nacional de Protecção de Dados fica em Sliema e não na capital. Já em Portugal, necessariamente, fica em Lisboa.
Em Portugal, a ASAE — Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica tem a base das suas operações em Lisboa. Viajemos agora para Norte, até à Suécia, onde encontramos a congénere da ASAE em Uppsala e não na bela cidade de Estocolmo. Também no Norte, desta vez na Finlândia, descobrimos que a sede do Infarmed lá do sítio não fica em Helsínquia, a capital, mas sim em Kuopio, que nem sei pronunciar. Em Portugal fica em… (consegue adivinhar?!) Lisboa.
Espero que o cansaço não tenha tomado conta de si, porque há mais. A ERSE — Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos fica em Lisboa. Se for até à República Checa descobrirá a sua congénere em Jihlava, a mais de 100 km de Praga. Também o Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres, apesar do nome sugerir alguma mobilidade, fica em Lisboa. Na Alemanha, fica em Dresden. Também o Instituto Nacional de Aviação Civil alemão fica fora de Berlim, mais precisamente em Brunsvique. Em Portugal, espero que já tenha percebido o padrão, fica em Lisboa.
Ou seja, tudo o que seja regulação económica e financeira fica em Lisboa. Mas vemos pelos exemplos acima que não tem de ser assim. É uma escolha política portuguesa. E que se aplica a quase todas as áreas de que se consiga lembrar. Por exemplo, o Turismo de Portugal, que podia perfeitamente estar no Algarve, está em Lisboa, tal como o IDN – Instituto da Defesa Nacional. Se olhar para o lado cultural, encontra o mesmo panorama. Por exemplo, a Biblioteca Nacional fica em Lisboa. A Companhia Nacional de Bailado também. Se olhar para a ciência vai encontrar a principal entidade portuguesa, FCT — Fundação para a Ciência e Tecnologia, em Lisboa. Mas, por exemplo, na Alemanha não a vai encontrar em Berlim, vai ter de procurar melhor e ir a Bona.
Já chega? Não. Os exemplos multiplicam-se. Por exemplo, o LNEC, Laboratório Nacional de Engenharia Civil, fica em Lisboa. Já se o Papa quiser visitar o seu congénere italiano, terá de sair de Roma e ir até Milão. Ok, ok, se calhar estão a achar que tanto exemplo e nenhum contra-exemplo é sinónimo de má vontade da minha parte. E, se calhar, terão razão. Afinal o LNEG (Laboratório Nacional de Energia e Geologia) não fica em Lisboa, mas sim na Amadora.
É interessante verificar que, sendo nós tão europeístas, neste assunto somos tão pouco europeus. E isso é verdade, não só para o conjunto de agências nacionais que referi, mas também para as agências europeias. A União Europeia tem diversas agências espalhadas por toda a Europa com o objectivo assumido de descentralizar. Portugal tem duas; Espanha, cinco; França tem três; Alemanha, três; Holanda, duas; Itália tem duas e por aí fora.
Como reparou Carlos Guimarães Pinto, as cinco agências europeias sediadas em Espanha estão em Bilbao, Alicante, Vigo, Torrejón de Ardoz e Barcelona. Nenhuma em Madrid! França tem duas fora de Paris. A Alemanha também não tem nenhuma em Berlim, tal como nem Itália tem alguma em Roma, nem a Holanda tem em Amesterdão. Portugal tem duas: o Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência e a Agência Europeia da Segurança Marítima. Será necessário dizer em que cidade estão sediadas estas duas agências europeias? Não, pois não?
Com a saída do Reino Unido da União Europeia, torna-se necessário mudar a sede das agências europeias lá localizadas (curiosamente, todas em Londres, o que também pode ajudar a explicar porque é que, apesar de Londres ter votado em referendo para permanecer na União Europeia, o resto de Inglaterra votou para sair). Portugal, e muito bem, manifestou o interesse em receber a Agência Europeia para o Medicamento. E onde será a sede? Em Coimbra, que durante anos foi declarada a capital da saúde? Não. Talvez mais a Norte. Afinal, a Universidade do Porto e a Universidade do Minho são as duas universidades portuguesas que mais patentes registam, o que mostra que há massa crítica nesta região. A Universidade do Porto tem dois cursos de Medicina e a do Minho tem um. Cursos de Farmácia também há no Norte. E vale a pena lembrar que é na Universidade do Minho/Hospital de Braga que se fazem 30% dos ensaios clínicos que se realizam em Portugal. E é entre Braga e o Porto, mais precisamente na Trofa, que está sediada a BIAL, provavelmente a mais importante empresa farmacêutica portuguesa. E, fazendo justiça, uma das poucas excepções ao panorama que eu referi ali em cima, a ERS, Entidade Reguladora da Saúde, está sediada no Porto.
Mas não, o Governo de Portugal não se conseguiu lembrar de outra alternativa que não Lisboa. O mais irónico nesta candidatura é que, muito possivelmente, terá como principal ponto fraco o facto de estar a propor Lisboa, dando às autoridades europeias a justificação fácil de que Lisboa já é sede de duas agências e que é necessário descentralizar e diversificar.
Os políticos do resto do país têm obrigação de perceber que em muitos aspectos os governos nacionais não governam para o país mas sim para a capital e deixar de mendigar por migalhas. A Norte, as câmaras deviam mobilizar-se para apresentar a candidatura de uma das suas cidades a sede da Agência Europeia para o Medicamento. A principal fraqueza dessa eventual candidatura é fácil de identificar: os europeus que precisem de ir ao Porto já quase deixaram de poder contar com a TAP para voos directos, que foram desviados para Lisboa. Mas, felizmente, podemos ainda contar com companhias alternativas, como, por exemplo, a Lufthansa a voar para o Porto. Tem ainda o bónus adicional de não ter um aeroporto a rebentar pelas costuras.

P.S. – Como certamente perceberão, escrever um artigo destes envolveu muita pesquisa com o Google para saber quais as sedes dos diversos organismos. É possível que me tenha enganado num ou noutro. Se tal tiver ocorrido, peço desculpa. Tenho, no entanto, a certeza de que nada de substancial será beliscado com alguma eventual incorrecção.



As "curiosidades" que marcaram os jogos do Porto que antecederam os últimos clássicos contra o boifica de lisboa


🔹 2015/16: FC Porto perde em casa com o Arouca antes da deslocação à luz. Com o jogo empatado a 1-1, Brahimi marca um golo limpo, que foi anulado. Árbitro: Rui Costa.
🔹 2016/17: FC Porto empata em Setúbal antes de receber o Benfica. Penalty escandaloso por assinalar sobre o Otávio. Árbitro: João Pinheiro.
🔹 2016/17: Na segunda volta quando podíamos passar para a frente do campeonato antes da visita à luz, empatamos ...no Dragão frente ao mesmo Vit. Setúbal, num jogo em que ficaram por assinalar 3 penaltis a favor do FC Porto. Árbitro Manuel Oliveira
🔹 2017/18: FC Porto empata na Vila das Aves antes de receber o Benfica. Há um penalty por assinalar sobre o Danilo. Árbitro: Rui Costa. VAR: Bruno Esteves.

Coincidências? 😂

Só resta aos adeptos do FC Porto unirem-se com a equipa no próximo dia 1, para que a verdade desportiva seja reposta dentro do campo.

O melhor avançado do Sporting de lisboa: VAR


Um mão cheia de golos, marcados pelo "avançado" VAR, permitiram esta época outras tantas vitórias ao sporting de lisboa.  Ele há coisas...

Xistra, que já tinha safado de derrota o sporting de lisboa no jogo contra o Braga, hoje, fazendo de VAR, marcou golo mesmo apesar disto...
Digam lá se não é altura de lhes partirmos os focinho?



Ao fim de 6 penaltys gamados em 12 jogos, assim de repente, vejo que voltamos às arbitragens dos últimos 4 anos: encomendadas


Ganhar a todo o custo.


Numa semana em que muito se falou de «pacificação no Futebol Português», o Conselho de Arbitragem deixou uma mensagem muito clara neste final-de-semana: pacificar é lampionar a competição!

Sobre a nomeação de Rui Costa e de Bruno Esteves como árbitro e Vídeo-Árbitro respectivamente, para o CDAves vs. FCPorto, ainda antes do jogo demonstrámos a nossa preocupação, a qual se traduziu naquilo que todos vimos (ou pelo menos os que não são Farinha de um mesmo saco).
Quando se pedia bom senso e prudência, o sr. Fontelas Gomes decidiu nomear uma dupla que já tinha deixado um rasto de polémica no Sporting vs. GDChaves, há cerca de um mês.
Mas, como o processo de "lampionar" o campeonato na jornada anterior à deslocação da equipa do #EstadoLampiânico ao Dragão ainda só ia a meio, ficámos a saber que, logo mais, vão estar no Estádio da Luz os srs. Luís Godinho e João Pinheiro, árbitro e Vídeo-Árbitro respectivamente para o embate contra o FC Vitória (Setúbal). Luís Godinho será ainda auxiliado, por exemplo, por Valter Rufo.

O que esperar portanto desta equipa de arbitragem?
Luís Godinho, o lampião alentejano, um dos internacionais-proveta e que nada fez para merecer as insígnias, ficará para sempre ligado à mais ridícula expulsão alguma vez vista em Portugal quando, na época passada, expulsou Danilo, em Moreira de Cónegos, para jogo da Taça da Liga, depois do "Comendador" ter sido atropelado pelo próprio árbitro…
João Pinheiro, conhecido por "Mostovoi" na sua terra Natal, é um daqueles árbitros que se relacionava com o slb através do «menino querido» Nuno Cabral e foi, por exemplo, o árbitro do Setúbal vs. FCPorto da época passada - encontro que curiosamente antecedeu a visita do slb ao Dragão… Resultado: empate no Sado, com pênalti escandaloso não assinalado em nosso favor.

Valter Rufo é um rufiola, numa espécie de mistura de Pedro Guerra com o Barbas e com o taxista Jorge Máximo. (quem? Valter Rufo. Investiguem).

O que pretende o Conselho de Arbitragem com estas nomeações? Incendiar ao invés de pacificar?! Provocar ao invés de serenar?! 

É esta a demonstração de «poder total» tão propalada na cartilha de Carlos Janela?!
Depois de tudo isto, quem ainda acreditar na boa-fé desta gente só pode andar distraído.
Lampionismo. Lampionar cada vez mais. Lampionar até ao limite da exaustão é, portanto, o que têm feito as instituições, com Fontelas Gomes e seus pares à cabeça.
Não, eles não querem pacificar nem credibilizar; eles querem é ganhar a todo o custo!

INFARMED

Ninguém rasgou as vestes por trabalhadores da CMVM que nasceu no Porto e na semana passada encerrou a delegação que ainda cá tinha. O Governo seguramente encontrará alternativas nos muitos institutos que existem em Lisboa para os trabalhadores do INFARMED que não queiram vir para o Porto.

Porto cansado da Liga dos Campeões apanha padre amigo do ladrão de camiões

Um FC Porto muito cansado, muito fatigado, apanha um árbitro marcado e perseguido pelos lampiões (pelos visto gosta ser enrabado) e um árbitro contra o qual o FC Porto não tem ganho os últimos jogos por si arbitrados.

Do outro lado, uma equipa que outrora se ajoelhou aos encornados de lisboa, hoje apareceu redobradamente pujante. QUE PENA QUE A ADOP NÃO TENHA APARECIDO DURANTE A SEMANA NA VILA DAS AVES. 

O árbitro foi-se acomodando às muitas "solicitações" que chegaram durante a semana. A rábula dos árbitros, a rábula do castigo a Sérgio Conceição, a rábula do perdão ao castigo da violência do encornado Samaris, a rábula daquele programa cómico encornado que quer reacender o apito pívio, muitas rábulas, todas com uma única intenção: menorizar de qualquer forma o FC Porto.

Assim, as faltas à entrada da área do FC Porto, verdadeiras ou não, faziam o apito gritar. Ao contrário, as faltas a favor do Porto eram esquecidas.

Até que chegou a expulsão de Corona. Atente-se: foi uma expulsão do VAR, curiosamente um dos padres que estão indiciados de celebrar missas a favor dos encornados de lisboa.

O mesmo VAR que já não avisou o árbitro que o amarelo mostrado a Marcano era falso porque não houve falta. ESTARIA A PENSAR NUM SEGUNDO AMARELO A MARCANO? Estava certamente!

Tanto estava que até o penalty sobre Danilo, IGUAL IGUAL IGUAL IGUAL que deu recentemente a vitória ao Sporting não foi assinalado. 

BRUNO ESTEVES
árbitro envolvido no lote daqueles que são identificados como "padres" da paróquia da Luz! 
É preciso dizer mais alguma coisa?
Foram estes os dois incompetentes que não viram um penalty sobre o Danilo, na parte final do jogo. Apesar da nossa fraca exibição, este penalty é claríssimo. É esta a diferença, quando nós jogamos mal, os árbitros empurram-nos ainda mais para baixo. Com os nossos adversários aparece sempre o penalty salvador do último minuto.

Se calhar o melhor é mesmo vir a greve. Para ter árbitros destes, mais vale ir buscar uns à bancada.

Um árbitro principal não ver isto ultrapassa a nossa imaginação. Um vídeo-árbitro não ver é corrupção.

Porto d'outrus tempus

Construção do primeiro arranha-céus da cidade do Porto,1942-1943 Edifício Rialto, do arquiteto Rogério de Azevedo, inaugurado em 1948 e, na época, conhecido por "arranha-céus", por ser o mais elevado da cidade também albergou um dos cafés mais emblemáticos do Porto o Café Rialto



ESQUERDA EM PESO chumba isenção do IMI para os imóveis que arderam nos incêndios

O PS, o BE  e o PCP chumbaram ontem a proposta do PSD de isenção de IMI para 2017 e 2018 para os imóveis que arderam nos incêndios. Quem perdeu a casa nos incêndios vai assim ter de pagar IMI.


O deputado do PSD, Miguel Morgado, critica no Twitter o facto de “o PS e extrema-esquerda terem chumbado todas as propostas do PSD de apoios vários às vítimas e prejuízos provocados pelos incêndios” e adianta que não estará disponível para “consensos” com o Governo de António Costa
O PSD recomenda que todos os cidadãos que perderam as habitações ou outros bens sujeitos a IMI devem pedir a reavaliação dos imóveis que deixaram de existir ou ficaram desvalorizados.
O Grupo Parlamentar do PSD (GPPSD) votará contra o Orçamento do Estado (OE) para 2018”, assegurou esta sexta-feira Hugo Soares. “A proposta apresentada ao Parlamento não correspondia aos anseios da sociedade portuguesa”, explicou o líder parlamentar, argumentando que “é um orçamento que não traz futuro, não aponta nenhuma reforma estrutural das que são necessárias fazer no País”.
Classificou-o, assim, de “um orçamento injusto do ponto de vista social”, na medida em que “continua a agravar os impostos indiretos e, esses, são os que mais penalizam os que menos têm”. Para o PSD, as opções políticas adotadas são erradas e resultam num “conjunto de peças coladas por uma maioria parlamentar que tem uma visão muito diferente do País e, sobretudo, uma visão completamente antagónica daquilo que é a construção europeia”.
“Ao dia de hoje [sexta-feira dia 24] das 62 propostas [de alteração ao OE] apresentadas pelo Grupo Parlamentar do PSD, foram rejeitadas as 62 pela maioria: PCP, BE e PS”, contabilizou Hugo Soares. “Acho que ninguém acredita que, nas 62 propostas não houvesse uma que pudesse ter o mérito de colher o apoio dos demais grupos parlamentares”, afirmou, salientando que “esta forma autocrática demonstra bem que o PS não precisa, mesmo, do PSD para governar, nem das soluções que o PSD apresenta”. Destacou, assim, que esta rejeição “demonstra bem como o BE, PCP e PS lidam com as opiniões diferentes, ainda que elas possam ter algum mérito”.
O  deputado do PSD explicou que desenvolveu um conjunto de propostas de alteração que “visavam mitigar e melhorar este OE do ponto de vista da justiça social, do apoio direto aos mais jovens e mais idosos, na resposta que, ainda, é necessário dar às vítimas da tragédia dos incêndios, na aposta num crescimento sustentável, numa sociedade mais justa e liberta de privilégios”.
Hugo Soares salientou que o próprio debate na especialidade “tem vindo a demonstrar que o orçamento vai piorando dia após dia”, acentuando-se assim “a necessidade de oposição frontal do PSD”. [DAQUI]

25 de Novembro: tantos heróis a derrubar a extrema esquerda e agora eles estão no poder sem terem sido eleitos para tal

Lamentamos que a data do 25 de Novembro de 1975  tenha sido completamente ignorada pela "nossa" comunicação social tendo em conta a relevância desta data para a história recente do nosso país.

Tendo em conta o "black-out" comunicacional absoluto até se poderia pensar que teria havido uma acção concertada no sentido de abafar completamente qualquer referência ao 25NOV75.

Hoje foi mais fácil encontrar referências ao 25NOV75 nos meios de comunicação estrangeiros do que nos nacionais.

Por mais que alguns queiram e façam por isso enquanto existirmos o 25 de Novembro de 1975 e a memória dos camaradas do Regimento de Comandos que nele perderam a vida nunca será esquecida.

Recordamos que o 25 de Novembro de 1975 evitou a implantação em Portugal de um regime de extrema esquerda através de um golpe militar.

Obrigado Comandos!

Posição

Portugal independente: lembrar o 25 de Novembro

Portugal não tem que agradecer nenhuma liberdade, nem nenhuma democracia ao 25 de Abril. O regime de terror estalinista que se seguiu – perseguições individuais, roubos, ocupações de terras, nacionalizações, prisões arbitrárias, exílio forçado de milhares de pessoas, assassinatos e julgamentos sumários realizados nos estabelecimentos de ensino, estabelecimentos militares e empresas, resultando sempre na “condenação” dos arguidos à pena de “saneamento” – só começou a ter fim em 25 de Novembro de 1975. Honremos os que deram a vida nesse dia em defesa de um Portugal independente.
É sempre importante e indispensável não permitir que o dia 25 de Novembro, politicamente, seja esquecido, passando a figurar somente como um dia do calendário gregoriano.
A teia esquerdista, sempre organizada e sempre pronta a branquear o que convém cair em esquecimento, conseguiu que este importante dia para a nossa História e para a Terceira República seja votado ao ostracismo, com o ignóbil aval das restantes forças políticas, sempre amedrontadas e receosas das reacções, por vezes violentas, vindas das bandas esquerdistas.
Todos sabemos que foi neste dia de 1975 que, graças sobretudo aos Comandos, mas também a outras forças militares que tiveram a coragem de apoiar o povo português, por vezes de forma “silenciosa”, que se sublevava contra a hegemonia comunista imposta desde o 25 de Abril, que a democracia (chamemos-lhe assim…) se implementou em Portugal.
Sobretudo no Norte do País, a acção de diversas Unidades foi fundamental para o êxito da operação. Contudo, há que reconhecê-lo, sem a participação dos Comandos dificilmente se tinha conseguido a vitória. Isto é unanimemente reconhecido, reflectindo-se directamente na associação e conexão que se faz entre o nome do seu Comandante, Jaime Neves, obviamente odiado pela esquerda, e esta data.
Portugal, ao contrário do que uns tipos licenciados em História, arvorados em ‘historiadores’, escrevem, não tem que agradecer nenhuma liberdade, nem nenhuma democracia ao 25 de Abril. A esta data tem que cobrar a hedionda “descolonização exemplar”, que provocou mais de um milhão de refugiados e dois milhões de mortos, e um regime auto-proclamado de democrático mas que entre o dia 25 de Abril de 1974 e o dia 25 de Novembro de 1975 se pautou por comportamentos estalinistas – perseguições individuais, roubos, ocupações de terras, nacionalizações, prisões arbitrárias, exílio forçado de milhares e milhares de pessoas, assassinatos e julgamentos sumários realizados nos estabelecimentos de ensino, estabelecimentos militares e empresas, resultando sempre na “condenação” dos arguidos à pena de “saneamento”. [daqui]

Vítimas do seu sucesso?

·         Costa não está a ser vítima do seu sucesso: está a ser vítima da hipocrisia do seu discurso. O facto de o Governo não repor as carreiras é a demonstração de que os cortes na despesa foram necessários.
·         “Temos de negociar com bom senso, com responsabilidade, procurando responder às ansiedades das pessoas, mas com um princípio fundamental: Portugal não pode sacrificar tudo o que conseguiu do ponto de vista da estabilidade financeira, porque isso, no futuro, colocaria em causa o que foi até agora conquistado” — António Costa.
·         O primeiro-ministro tem total razão no que disse na citação acima. É até possível que se esteja a sentir injustiçado e se considere vítima do seu sucesso; afinal, não fosse a economia estar a recuperar de forma razoável, e não haveria margem para tantas reivindicações. Mas estaria enganado. Não é o seu sucesso que o está a tramar. É mesmo a sua propaganda.
·         Vale a pena recuar uns anos. Poucos. Até à campanha eleitoral para as últimas eleições legislativas. Na campanha, houve dois programas responsáveis que mostravam consciência das dificuldades financeiras por que Portugal passava. Estou, obviamente, a falar dos programas do PS e da PàF. Havia outros dois, CDU e BE, que mostravam não ter sequer consciência de que Portugal esteve à beira do abismo. Por momentos, esqueçamos estes últimos.
·         Quando se comparavam os programas do PS e da PàF, era claro que um programa andava mais à esquerda do que o outro, mas ambos iam no mesmo sentido, o da responsabilidade financeira em tudo o que tivesse que ver com Finanças Públicas. Relativamente ao fim da austeridade, ou devolução dos rendimentos, se preferirem, o PS prometia andar mais depressa, mas alertava sempre que, se as condições o exigissem, andaria mais devagar. Já a PàF prometia cautela, mas garantia que se as condições fossem favoráveis, cancelaria os cortes mais rapidamente.
·         Com a coligação à esquerda, o PS não se limitou a fazer uma série de cedências programáticas, como reverter algumas privatizações que estavam a ser feitas ou enfiar o programa de Mário Centeno para o mercado de trabalho na gaveta. Umas das principais mudanças foi mesmo o discurso associado à governação.
·         Numa primeira fase, o discurso passa por declarar o fim da austeridade, quando, na verdade, se substituem uns impostos por outros. Mas, numa segunda fase, quando o crescimento económico excedeu as expectativas da grande maioria dos analistas, declarou-se que foi a mudança de política económica, ou seja, o fim da austeridade, que permitiu tais resultados económicos surpreendentemente bons.
·         Há aqui dois erros. Em primeiro lugar, a performance económica é ainda medíocre e não está demonstrado, nem de longe nem de perto, que os principais bloqueios da economia portuguesa estejam ultrapassados. Em segundo lugar, como é absolutamente evidente para quem tem um resquício de honestidade intelectual, pouco do crescimento macroeconómico tem que ver com as escolhas de fundo deste governo. O principal mérito deste governo é, tão-somente, mostrar que a “devolução dos rendimentos” podia ser feita a um ritmo superior ao proposto pela PàF (se bem que não tão depressa como estão a fazer, basta lembrar que já nem dinheiro há para a comida nas prisões).
·         E é neste ponto em que estamos com as reivindicações dos professores, a que se seguirão muitas outras. O facto de o Governo não repor as carreiras é a demonstração cabal de que os cortes na despesa foram necessários — e vale a pena lembrar que medidas de austeridade mais ou menos draconianas têm vindo a ser tomadas desde 2002. O problema é que é um pouco tarde para ter este discurso.
·         Até aqui disse-se que a recuperação económica foi conseguida graças ao fim da política de austeridade, em vez de se ter o discurso pedagogicamente mais correcto de que seria a recuperação económica a permitir o acelerar do fim da austeridade. Agora é tarde. Ou reconhecem que andaram com uma história da carochinha, ou então devem repor as carreiras dos professores, dos médicos, dos juízes, dos militares e de tudo e mais alguma coisa. Afinal, como a reposição dos rendimentos ajuda o país a crescer e a reduzir o défice, quanto mais depressa melhor.
·         Respondendo à pergunta do título, António Costa não está a ser vítima do seu sucesso: está a ser vítima da hipocrisia do seu discurso.
·         Post Scriptum: Pimenta no cu dos outros é refresco. Como professor universitário, devo referir que, tanto quanto percebo, o descongelamento faseado que está a ser preparado para a generalidade dos funcionários públicos também se aplica à minha carreira. [ Luis Aguiar Conraria, no Observador ]

É difícil comer cabrito vivo


Marvão (vista aérea)

O Estado e a verdade

Este é um Estado que teve seis anos José Sócrates à frente do governo, carregado de suspeitas de corrupção, mentira e conspiração contra o Estado de direito – e nada fez para esclarecer as dúvidas.
José Cutileiro, autor de um dos melhores livros sobre Portugal, Ricos e Pobres no Alentejo, contou ao Observador uma daquelas histórias que resumem um país. A certa altura, o seu alfaiate teve de ir a Braga, como testemunha num julgamento. E eis como, de regresso, sintetizou a sua prestação: “Bom, o juiz queria que dissesse a verdade, mas eu…”
O perjúrio nos tribunais é um clássico nacional. Em Visitas ao Poder, Maria Filomena Mónica registou a impressão que lhe fez assistir em Lisboa, na década de 1990, a audiências sucessivas em que a mentira era obviamente uma rotina a que todas as testemunhas se entregavam, e que os juízes acolhiam com indiferença.
José Cutileiro comenta: “isto é impensável a norte de Poitiers! (Em) todos os países que tiveram a Reforma, que foram luteranos ou calvinistas, uma pessoa não se pode gabar de perjurar num tribunal”. A explicação das imperfeições nacionais pelo catolicismo é um lugar comum republicano. Mas com todo o respeito, parece-me que Cutileiro andou mais perto da razão noutro ponto da entrevista: “há uma linha qualquer, que passa provavelmente um pouco a norte de Bruxelas. Acima deste paralelo, as pessoas normalmente acreditam no que lhes dizem e o poder que haja é considerado legítimo. Abaixo dessa linha, as pessoas em princípio não acreditam no que as outras dizem e o poder em princípio não é talvez tão legítimo como isso”. Esta é a questão: porque é que em Portugal o poder não é legítimo, e porque é que as pessoas não acreditam?
O problema não foi o catolicismo. Foram antes aqueles que, julgando que era esse o problema, começaram, no século XIX, por fazer tábua rasa de todas as instituições e tradições, deixando para trás uma população rural e analfabeta que se habituou a olhá-los com desconfiança. Sob vários regimes, desde então, Portugal teve formas de Estado identificadas com pequenas cliques políticas sem legitimidade reconhecida e sustentadas apenas pela força ou pela manipulação. As leis e as instituições mudaram frequentemente, com apenas uma constante: as excepções para os amigos. A esse respeito, vale a pena lembrar outra história, a da visita de António Nobre ao consulado de Portugal em Paris, na década de 1890, salvo erro para validar um passaporte (cito de memória). A certa altura, o próprio cônsul se revolta com os emolumentos, e comenta: “este Estado é um ladrão”. E trata de arranjar maneira de Nobre pagar menos. O cônsul era Eça de Queirós. Ajudou António Nobre porque era um confrade das letras. Como se dizia sob a República, “para os amigos, tudo; para os outros, a lei”. Porque não haviam “os outros” de mentir ao Estado, de tentar escapar aos impostos, ou de fugir à “lei”, quando sabiam que esta só valia para quem não tinha “padrinhos”?
A ilegitimidade do Estado foi agravada por outras tendências. Por exemplo, o modo como a defesa do poder teve sempre prioridade sobre o seu escrutínio e responsabilização. Ou ainda, a maneira como os vários regimes, para se fazerem populares, não hesitaram em suscitar expectativas inviáveis, sujeitando depois o país a choques sucessivos: bancarrotas como as de 1891 ou 2011, inflações demolidoras como as dos anos 20 ou dos anos 70 e 80. Demasiadas promessas e esperanças acabaram em cortes e impostos. Como é possível “acreditar no que nos dizem”? Acima da linha de Bruxelas, está também, por exemplo, a Europa com as menores taxas de inflação dos últimos 50 anos (veja-se o livro de Vítor Bento, Euro Forte, Euro Fraco).
José Cutileiro tem razão: “esta espécie de indiferença pela verdade e a mentira em relação ao Estado é uma grande falha nacional”. Mas a mentira do Estado em relação aos cidadãos, a indiferença do Estado pela verdade é a outra metade dessa “falha nacional”. Este é um Estado que teve seis anos o afinal não-engenheiro José Sócrates à frente do governo, ostensivamente carregado de suspeitas de corrupção, mentira e “atentado contra o Estado de direito” – e nada conseguiu fazer para esclarecer as dúvidas, num sentido ou no outro. Como ter confiança? Não, não foi só a falta de Lutero e de Calvino no século XVI.
[ Rui Ramos, no Observador ]

Lampiões vs Capangas: o CD da FPF é uma vergonha encornada

O Conselho de Disciplina (CD) mandou arquivar a queixa apresentada por Vítor Catão contra Luís Filipe Vieira, que na entrevista à BTV denunciou a presença de "quatro capangas" atrás de dirigentes do Benfica no jogo em casa do Aves.
Um deles era Vítor Catão, diretor-desportivo do Canelas 2010, que apresentou uma participação "por lesão da honra e reputação". A queixa foi dirigida à Divisão de Registos e Transferências de FPF, que a rencaminhou para o CD na terça-feira, e tinha em anexo uma cópia da queixa-crime apresentada no DIAP de Lisboa por Catão contra Vieira.
 
Em apenas dois dias, o órgão disciplinar analisou a participação e mandou arquivá-la. Tudo porque considerou que "não há indicações" de que Luís Filipe Vieira soubesse que "estava a referir-se a um agente desportivo", já que se falou de quatro pessoas em conjunto. 
O CD refere ainda que não entra "em juízos de valor acerca da palavra 'capangas' e da eventual responsabilidade disciplinar por essa expressão".
 
 
Nota:
o mesmo CD que recorrentemente multa o FC Porto porque os seus adeptos cantam loas aos ... LAMPIÕES. Aqui, o mesmo CD tem outra perspectiva valorativa e considera ofensiva e de responsabilidade disciplinar a designação dos adeptos inimigos.
Este MEIRIM nunca enganou !