
Num país normal, jornalistas livres denunciariam a hipocrisia do regime, que repete em todos os lugares estar alinhado com o discurso do Presidente da FPF, que diz-se preocupado com o "clima de violência e agressividade", mas instala mentiras e injúrias sobre os seus adversários, cria listas falsas dos "clubes mais corruptos da história do futebol europeu", apoia claques assassinas...
Num país normal, jornalistas livres boicotariam esta conta e recusariam ser as prostitutas do regime. Mas o Benfiquistão não é um país normal. Os jornalistas não só aceitam fazer notícias e dedicar programas a discutir o que lá é escrito, como são capazes de equiparar o que lá é escrito ao que é dito pelos diretores de comunicação e dirigentes dos restantes clubes, que dão o corpo às balas, assumem o que dizem e estão sob a alçada disciplinar das autoridades federativas. Uma aberração editorial.
A conta “Benfica Press” veio substituir os antigos telefonemas das “fontes oficiais próximas do clube da Luz”, sempre citadas, mas nunca identificadas. É um estádio avançado do relacionamento promíscuo entre o Benfica e a comunicação social afecta ao regime. É a estratégia dos cobardolas e dos fracos de carácter.
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