O Centro Hospitalar do Porto, que integra o Hospital de Santo António, foi na passada terça-feira distinguido com o Prémio Consistência e com o Prémio Evolução Clínica atribuídos por uma multinacional que avalia o desempenho dos hospitais públicos.
O “TOP 5’17” é um ranking da responsabilidade da IASIST, uma multinacional de origem espanhola, que pretende premiar os hospitais públicos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) que apresentaram os melhores resultados clínicos ao longo do ano.
Este ano, a IASIST atribuiu, pela primeira vez, o Prémio Consistência e o Prémio Evolução Clínica, distinguindo, cada um, cinco vencedores.
Além do Centro Hospitalar do Porto, foram distinguidos com o Prémio Consistência o Hospital Santa Maria Maior, em Barcelos, o Centro Hospitalar Tâmega e Sousa, o Hospital de Braga e a Unidade Local de Saúde do Alto Minho.
Este prémio “visa dar visibilidade aos hospitais que de uma forma consistente, durante os vários anos de análise, conseguiram ter os melhores resultados, tendo sido sempre nomeados ou vencedores”, disse João Completo, da IASIST.
Com o Prémio Evolução Clínica” foram distinguidos o Hospital da Prelada, o Hospital da Horta, o Hospital da Senhora da Oliveira, em Guimarães, o Hospital Prof. Doutor Fernando da Fonseca (Amadora-Sintra), o Centro Hospitalar do Porto e a Unidade Local de Saúde do Nordeste.
Segundo João Completo, este prémio representa uma “novidade grande”, porque “premeia os hospitais que tiveram a melhor evolução, independentemente de serem os melhores”.
“Este ano resolvemos dar visibilidade a estes hospitais que fizeram um bom caminho, que foram os que mais melhoraram, e nunca foram alvos de visibilidade porque nunca tinham estado nos três primeiros”, explicou.
Até ao ano passado, a IASIST avaliava os hospitais com base nos resultados do ano anterior em quatro dimensões: Qualidade (mortalidade, complicações e readmissões), Eficiência (demoras médias no internamento, produtividade por médico e enfermeiro e custos que os hospitais incorrem por doente) e Adequação (cirurgia de ambulatório).
Mas 2016 – ano que iria servir de base de avaliação – “foi um ano de transição do sistema de classificação de doenças” e alguns hospitais pilotos começaram a fazer o registo da informação clínica dos doentes com base na nova classificação.
“Por essa razão, os hospitais que em 2016 começaram a trabalhar neste projecto-piloto [Centro Hospitalar Lisboa Central, e os hospitais de S. João, no Porto, e de Évora] sairiam prejudicados na comparação”, explicou João Completo.
Por esta razão, a IASIST decidiu desdobrar o prémio em dois e alterar a metodologia, sublinhou.
Em 2016, foram distinguidos pela multinacional os centros hospitalares de Póvoa de Varzim/Vila do Conde, do Porto, os hospitais de Cascais, de Braga e a Unidade Local de Saúde de Matosinhos.
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