Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

O segredo do inocente

O presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira resolveu falar, o que não significa,  forçosamente, que disse algo.

Falar pode não ser dizer algo e, por isso, o povo reza que o silêncio pode ser a arma dos lúcidos, dos justos,  dos sensatos e dos inocentes. Este pode ser de ouro e o palavreado de lata…
Posto isto, pergunta-se: qual a novidade que houve na entrevista encomendada por si a ele próprio,  dono da BTV? Nenhuma. Por isso, mais valera ter ficado calado…
Dizer que o clube não tolera a corrupção é, por exemplo, uma falsa questão própria de um demagogo.
Realmente, só a polícia poderá asseverar esse crime. Ela e mais ninguém. Agora, o que o povo,  aquele independente de clubismos agudos pensa,  é que pode existir, não corrupção, mas, sim,  tráfico de influências. E isso é crime! Em qualquer parte do mundo!
Mas sobre isso nem uma palavra… E sobre a indignidade moral que é haver dirigentes ou funcionários benfiquistas a trocar correspondência, na maior clandestinidade,  com agentes ligados ao submundo da arbitragem, também o silêncio foi sepulcral! A não ser que tudo isso seja normal…
Por tudo isto, dá a sensação que o medo da investigação poder vir a dar frutos  (não fruta…), em termos de procura da verdade desportiva, levou LFV a defender-se, antes de ser julgado   utilizando aquela velha tática futebolística, de que o ataque é a melhor defesa…
Não será esta a verdadeira razão para este falatório do presidente ser publicitado?
Não será por isso que o veterano líder  acuse os outros de desespero, quando o seu clube prima pelo insucesso desportivo?
Ou seja : desvia as atenções da casa própria para as outras, de modo a que os seus adeptos se insurjam contra terceiros esquecendo os males de que padece o seu emblema…
É uma velha estratégia que reza que enquanto se olha para os outros doentes, não nos apercebemos das enfermidades próprias.
Por mais graves que sejam.
Talvez…

[ Manuel Luis Mendes, aqui ]

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