Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

As pedras e os porcos encornados


Ontem (sábado) caiu mais um daqueles mitos megalómanos nos quais o slb é dominador.

Nas suas mentes, só eles enchem estádios, só eles têm implantação nacional, só eles cobrem Portugal de lés a lés, no fundo, eles julgam-se maiores do que Portugal.

Pois bem, no dia de ontem, num dos maiores bastiões benfiquistas a nível nacional, os adeptos do Futebol Clube do Porto estiveram em larguissima maioria - esgotando os bilhetes ao seu dispor - ao invés dos encarnados que deixaram o seu setor, já de si de menor lotação, a pouco mais de metade.

A hora do jogo e local, não são seguramente explicação para os "maiores do que Portugal".

Cai mais um mito, cai mais uma ideia megalómana só ao alcance de quem vê o Mundo com palas encarnadas.

Mas se há matéria onde os seus adeptos não falham é na cobardia e tratamento de excepção.

Nem com os "reforços" da Irmandade de Split, as claques que Luís Filipe Vieira nunca sube que tinha, foram capazes de evitar os actos cobardes e que só reforçam aquilo que se sabe de si: não têm rosto, não têm dignidade, não têm valores.

Juntamos aqui o estado em que uma viatura particular de um adepto do FC Porto ficou pelo mero crime de ter um cachecol do nosso clube visível.

Não, não foi um assalto, foi mero vandalismo.

O vandalismo daqueles que se apresentam como diferentes mas que de diferença apenas têm o tratamento das forças de autoridade.

Ontem, para além de lhes ter sido permitido colocar tarjas alusivas aos seus grupos - procedimento proibido pela lei para grupos não organizados de adeptos -, foi-lhes permitido deflagrar tochas "nas barbas" de forças de segurança, e, pasme-se, quem o fez segurou uma tocha em cada mão, e assim prosseguiu durante mais de um minuto sem que nada fosse feito.

Não satisfeitos, no final da partida, lançaram novo engenho pirotécnico para o relvado na direção da equipa de arbitragem.

Tudo isto perante a aparente serenidade da polícia.

De facto, no incumprimento da lei eles são campeões, eles próprios que gritam a plenos pulmões "ilegais".

A polícia continua a "assobiar para o lado" seguramente à espera que aconteça o terceiro assassinato às mãos dos mesmos de sempre.
(daqui)

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