Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

A caça à multa também nas praias (*)

O governo socialista "esquece" a gestão normal do país, as medidas de fomento à exportação, de desburocratização, a redução da despesa estatal. Anda aos zigue-zagues nas finanças (o êxito do 0,1%...) e na economia (o Pinho e a petrolíferas...); vive de promessas a médio e longo prazo; e não consegue garantir a gestão da Segurança Social avisando os actuais contribuintes da falência a prazo, apesar de todos os meses contribuirem com 34,5% do seu vencimento.

Mas há uma área onde este governo é expedito e ágil. No controlo da vida social da população, como devem viver, como devem pensar, como devem actuar. Quantos filhos devem ter, e se tiverem menos de 3 serão penalizados. Decretam aquilo que está certo ou errado moralmente. Como este Sócrates adora intervir nas áreas de consciência e costumes, onde ele sabe o que está bem e o que está mal. O aborto, os casamentos gays, a adopção de crianças, a eutanásia. Numa postura de pai severo (quem prevarica, apanha...), há que aproveitar a oportunidade para facturar em coimas e multas, num assunto em que com demagogia é fácil de convencer que é tudo para nosso bem. Não interessa educar nem consciencializar. Interessa reprimir com mão de ferro os culpados pela ineficácia governativa.

A praia, um dos poucos lugares de liberdade onde não se sentia a mãozinha socialista a controlar mentalidades e costumes, passa a ser palco de 20 coimas que podem ir de 55 a mil euros. Passamos a ter medo do critério do salvador-protector. Por cada braçada, respirar e olhar sempre para a bandeira, não vá ela mudar de cor, entretanto. Ou levar fita métrica para saber até onde se pode molhar os pés sem ser considerado banho. Ter sempre o cartão de crédito à mão ou dinheiro trocado. Prepararmo-nos para uma discussão filosófica com o banhista por pontos de vista distintos, já que no trânsito vale mais pagar ao GNR e ficar calado, mesmo quando sentimos que a multa é injusta.

Este governo vem a transformar o país num num colete de sete varas, num galinheiro vigiado nos costumes, nos pensamentos e nas palavras, nos SMS's, nos telefones, nos sites, na video-vigilância. Ninguém escapa ao olho BigBrother, nem Sampaio escapou. Ideias não se precisam entre a cambada que rodeia Sócrates. "E se criássemos uma coima para quem atravessa fora das passadeiras, quem cospe ou atira objectos para o chão, quem faz grupos com mais de 3 pessoas nos passeios, quem transporta grandes volumes, quem anda descalço ou sem camisa, ... quem fala mal dum governo socialista." O importante não é que as pessoas se comportem e interiorizem esse comportamento. O importante é elas sentirem que alguém toma conta delas e se saírem da linha levarão o castigo merecido. É esta a mensagem passada por estes donos da moral e dos costumes.

E enquanto nos preocupamos olhando a cor das bandeiras, este governo vai-se governando e afundando o país, numa irresponsabilidade que nunca pagará coima nem será julgada em tribunal; um país cada vez mais distante dos padrões europeus, padrões financeiros económicos mas também de Liberdade e Democracia.
copy+paste do Galo Verde

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