"O homicídio de Mónica foi o culminar de uma semana sangrenta na Margem Sul, com cinco homicídios (três deles por resolver) em oito dias.
Para sobrecarregar ainda mais os investigadores da PJ de Setúbal - cuja brigada de homicídios foi reforçada, estando a própria directora Maria Alice Fernandes a trabalhar no terreno – foi encontrado sábado á tarde no areal da Praia do Paraíso, Costa de Caparica, um crânio humano - entregue ao Instituto de Medicina Legal, que dará as primeiras pistas para a investigação.
Na sexta-feira, dia 5, um padeiro (António Ferreira, 52 anos) foi morto com um tiro no peito em Fernão Ferro. Os dois autores (dos quais já há retrato robot, embora continuem a monte) tentaram assaltá-lo.
Domingo, dia 7, um escuteiro (João Forte, 17 anos) foi abatido com três tiros à porta de casa, em Cacilhas. O autor (branco, 20 anos, baixo, gordo e de cabelo comprido) está a monte.
Quinta-feira, dia 12, um cabo-verdiano de 33 anos assassinou a tiro, em Palmela, um homem de etnia cigana, entregando-se à PSP. Na madrugada de sexta-feira, no Barreiro, foi descoberto o corpo de Mónica na casa do seu homicida, já em preventiva.
Na manhã desse dia, o cadáver de um homem negro, assassinado, foi descoberto abandonado na Fonte da Telha. A PJ já tem pistas sobre o autor do crime, mas ainda não foi detido."
Só possível num país aonde a criminalidade desce a olhos vistos. Estimem pois o homem das estatísticas porque, como ele, há muito poucos.
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