Inicia-se o julgamento de Joana d'Arc
Joana d'Arc (6 de Janeiro 1412 - 30 de Maio 1431) foi uma heroína da Guerra dos Cem Anos que ajudou a França a libertar-se do domínio inglês. Descendente de uma família modesta de Domrémy, foi uma mártir francesa canonizada em 1920, quase 5 séculos depois de ser queimada viva.
Joana d'Arc afirmava aos 13 que ouvia vozes divinas que lhe pediam para salvar a França do domínio inglês, porém durante cinco anos manteve essas mensagens em segredo, apenas em 1429 deixa sua casa na região de Champagne e viaja em destino à Corte do rei francês Carlos VII. Joana convence o rei Carlos VII a colocar tropas em seu comando e segue rumo a libertação da cidade de Orléans, que havia sido invadida e tomada pelos ingleses havia oito meses. Em maio de 1429, com um pequeno exército, Joana consegue a vitória sobre os invasores em apenas oito dias. Cerca de um mês após sua vitória sobre os ingleses em Orléans, ela conduziu o rei Carlos VII à cidade de Reims, onde Carlos VII é coroado em 17 de julho. A vitória de Joana d'Arc e a coroação do rei acabaram por reacender as esperanças dos franceses de se libertarem do domínio inglês. Na primavera de 1430, Joana d'Arc retomou a campanha militar e passou a tentar libertar a cidade de Compiègne, onde acabou sendo dominada e capturada pelos borgonheses, que eram aliados dos ingleses.
Foi presa a 23 de maio do mesmo ano e entregue aos ingleses, que, interessados em desacreditá-la, a acusam de bruxaria e heresia. Submetida a um tribunal católico em Rouen, Joana é condenada à morte após meses de julgamento. É queimada viva em 30 de maio de 1431, com apenas 19 anos. A revisão do seu processo começou a partir de 1456, e em 1909 Igreja Católica a beatifica. Em 1920, Joana d'Arc é declarada santa pelo Papa.
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