(*) Comentário do fantástico Jorge Maia, in "O JOGO"
O Ministério Público decidiu arquivar o processo relativo às agressões de que foi alvo Ricardo Bexiga, aquele que era o único inquérito-crime por concluir da Equipa de Coordenação do Processo Apito Dourado. O arquivamento deveu-se, alega o Ministério Público, à falta de provas que fundamentem a acusação, e isso apesar de Carolina Salgado ter assumido a autoria moral do crime, ao confessar ter contactado as pessoas que deviam concretizar a agressão. Apesar disso, apesar da confissão de Carolina Salgado, foi impossível identificar os autores do crime que agiram encapuzados. Ou seja, apesar de Carolina Salgado ter confessado ser autora moral de um crime, contactando as pessoas que deveriam agredir Ricardo Bexiga, o Ministério Público não foi capaz de reunir provas suficientes para avançar com o processo, o que, na minha opinião de leigo, não abona muito a favor da capacidade de investigação do Ministério Público. Quer dizer, se nem com uma confissão do autor moral se consegue construir uma acusação, estamos mal. Por outro lado, é evidente que, se o processo avançasse normalmente, a Equipa de Coordenação do Processo Apito Dourado corria o risco de perder a sua testemunha-chave. A mesma que justificou a abertura de mais uma investigação a Pinto da Costa por alegado branqueamento de capitais e fraude fiscal. Como dizia alguém, isto anda tudo ligado…
O Ministério Público decidiu arquivar o processo relativo às agressões de que foi alvo Ricardo Bexiga, aquele que era o único inquérito-crime por concluir da Equipa de Coordenação do Processo Apito Dourado. O arquivamento deveu-se, alega o Ministério Público, à falta de provas que fundamentem a acusação, e isso apesar de Carolina Salgado ter assumido a autoria moral do crime, ao confessar ter contactado as pessoas que deviam concretizar a agressão. Apesar disso, apesar da confissão de Carolina Salgado, foi impossível identificar os autores do crime que agiram encapuzados. Ou seja, apesar de Carolina Salgado ter confessado ser autora moral de um crime, contactando as pessoas que deveriam agredir Ricardo Bexiga, o Ministério Público não foi capaz de reunir provas suficientes para avançar com o processo, o que, na minha opinião de leigo, não abona muito a favor da capacidade de investigação do Ministério Público. Quer dizer, se nem com uma confissão do autor moral se consegue construir uma acusação, estamos mal. Por outro lado, é evidente que, se o processo avançasse normalmente, a Equipa de Coordenação do Processo Apito Dourado corria o risco de perder a sua testemunha-chave. A mesma que justificou a abertura de mais uma investigação a Pinto da Costa por alegado branqueamento de capitais e fraude fiscal. Como dizia alguém, isto anda tudo ligado…