Flavius Valerius Constantinus, conhcecido como Constantino I, Constantino Magno ou Constantino, o Grande é proclamado Augusto pelas suas tropas e governou uma porção crescente do Império Romano até à sua morte.
Nasceu em Naissus, na Alta Dácia (actual Roménia), filho de Constâncio I Cloro e da filha de um dono de uma albergaria, Helena. Constantino teve uma boa educação e serviu no tribunal de Diocleciano depois do seu pai ter sido nomeado um dos dois Césares, na altura um imperador júnior, na Tetrarquia em 293. Face à morte de seu pai Constâncio em 306, ele conseguiu viajar até ao seu leito de morte em Eburacum (York). Nos próximos 18 anos ele lutou uma série de batalhas e guerras que o fizeram o governador supremo do Império Romano.
Constantino é talvez melhor conhecido por ser o primeiro imperador romano a confirmar o cristianismo, na sequência da sua vitória da Batalha da Ponte Mílvio, perto de Roma, que ele mais tarde atribuiu ao Deus cristão.
A sua adopção do cristianismo pode também ser resultado de influência familiar. Helena já terá com grande probabilidade nascido cristã e demonstrou grande piedade nos finais da sua vida.
Constantino legalizou e apoiou fortemente a cristandade por volta do tempo em que se tornou imperador, com o Édito de Milão, mas também não tornou o paganismo ilegal ou fez do do cristianismo a religião estatal.
Foi durante o reinado de Constantino que a cruz se tornou o símbolo sagrado dos cristãos. Os cristãos perseguidos durante o tempo do Imperador Romano Nero usavam como símbolo o peixe.
Apesar de a igreja ter prosperado sob o auspício de Constantino, ela própria decaiu no primeiro de muitos cismas públicos. Constantino convocou o concílio de Niceia para resolver os problemas do Arianismo, uma disputa acerca de figura de Jesus ser humana ou divina.
Constantino só foi baptizado e cristianizado no final da vida. Ironicamente, Constantino poderá ter favorecido o lado perdedor da questão Ariana, uma vez que ele foi baptizado por um bispo Ariano, Eusébio de Nicomedia.
Um historiador competente que se especializou neste periodo da história é Edward Gibbon, autor do livro clássico sobre a "A história do declínio e queda do império romano"
A sua vitória em 312 sobre Maxêncio na Batalha da Ponte Mílvio resultou na sua ascenção ao título de Augusto Ocidental, ou soberano da totalidade da metade ocidental do império. Ele consolidou gradualmente a sua superioridade militar sobre os seus rivais com o esfarelamento da Tetrarquia até 324, quando ele derrotou o imperador oriental Licínio, tornando-se imperador único.
Constantino reconstruiu a antiga cidade grega de Bizâncio, chamando-a de Nova Roma, dotando-a de um senado e ministérios cívicos semelhantes aos da antiga Roma. Após a sua morte foi renomeada de Constantinopla, tendo-se gradualmente tornado a capital do império.
Um anos depois do Concílio de Niceia (325), Constantino mandou matar seu próprio filho Crispus. Sufocaria depois sua mulher Fausta num banho sobreaquecido. Mandou também estrangular o marido de sua irmã, e chicotear até à morte o filho de sua irmã.
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