Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

China trava nova aproximação do Vaticano




Segundo informa a Agência Ecclesia, o governo de Pequim voltou a travar uma aproximação da diplomacia do Vaticano, assegurando que as relações entre as duas partes apenas melhorarão se a Santa Sé deixar de reconhecer Taiwan e de "interferir nos assuntos internos chineses". Qin Gang, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, comentou em conferência de imprensa as notícias de que Bento XVI gostaria de visitar a China. "Esperamos que o Vaticano tome medidas concretas para a criação de uma atmosfera sólida e de condições favoráveis para a melhoria do relacionamento entre a China e o Vaticano", disse em Pequim

Nesse sentido, o governo chinês não abdica de duas condições: o Vaticano deve cortar as relações diplomáticas com Taiwan e "não interferir nos assuntos internos chineses", incluindo a nomeação dos Bispos católicos para a China. "Com base nestes dois princípios, o Governo chinês deseja sinceramente melhorar as relações com o Vaticano, e já fizemos esforços activos nesse sentido", disse o porta- voz da diplomacia de Pequim.

Os dois países romperam suas relações em 1951, quando o Vaticano excomungou dois Bispos nomeados por Pequim, que por sua vez expulsou o Núncio Apostólico, que se veio a fixar em Taiwan. Vários contactos informais têm sido desenvolvidos desde que Bento XVI sucedeu a João Paulo II, fazendo do estabelecimento de relações diplomáticas com a China uma das suas prioridades. Embora o Partido Comunista Chinês se declare oficialmente ateu, a Constituição chinesa permite a existência de cinco Igrejas oficiais (Associações Patrióticas), entre elas a Católica, que tem 5,2 milhões de fiéis. Segundo fontes do Vaticano, a Igreja Católica "clandestina" conta mais de 8 milhões de fiéis, que são obrigados a celebrar missas em segredo, nas suas casas, sob o risco de serem presos.

Após o primeiro Consistório do pontificado de Bento XVI, em que foi criado Cardeal o Bispo de Hong Kong, o secretário do Vaticano para as relações com os Estados, Arcebispo Giovanni Lajolo, disse que o Papa não recusaria o convite para visitar a China se este lhe fosse feito. Para o prelado, é apenas uma questão de tempo até que o governo chinês acabe por aceitar que não é competência do Estado o controlo das consciências e das opções religiosas.

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