Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

We’re on a road to nowhere

"O Governo continua sem revelar o valor dos agravamentos ou bonificações nos descontos dos trabalhadores para a Segurança Social, a aplicar consoante o número de filhos. No final da última reunião da concertação social, José Sócrates anunciou a intenção de aumentar as contribuições dos casais sem filhos e baixar os descontos para as famílias numerosas."
1/ "Este assunto está cada vez mais divertido. Há um político qualquer que tem uma ideia brilhante: vamos penalizar os casais sem filhos. Depois começa-se a perceber que a coisa não pode ser bem assim. Os estéreis não podem ser penalizados, afinal eles não têm culpa. Pelo que os estéreis terão que apresentar atestado médico. Uma exigência que será revertida no SIMPLEX VII, certamente. Depois, não adianta incentivar as mulheres que já passaram a menopausa a ter filhos. A não ser que o Serviço Nacional de Saúde contrate o Antinori. Quem tem mais de 50 anos está excluído.

Mas será que vale a pena incentivar mulheres com mais de 40 anos a ter filhos? Não será muito perigoso? Se calhar é melhor excluir os maiores de 40. Ah, e os jovens? Será que queremos incentivar a maternidade juvenil? Claro que não, afinal o próprio estado tem programas para evitar essas situações. Seria esquizofrénico. Acho que a idade mínima de 23 é razoável. Ah, e as adopções também não podem contar. Afinal não é possível estimular o nascimento de alguém que já nasceu. Restam os feios, os que têm azar ao amor e os homossexuais. Todos isentos. Segundo a SIC, até os solteiros ficarão isentos, pelo que a medida será um desincentivo ao casamento, o que se calhar não facilitará a procriação.

Não percebo se todos os solteiros ou se só aqueles que não estão em União de Facto. Mas parece que a lei permite que cada um possa estar em União de Facto com quem bem entender, até com a irmã. Não é necessário truca-truca. Uma confusão. Outra coisa que me preocupa é os casamentos entre estéreis e não estéreis. Deve o estado permitir tal desperdício de óvulos e espermatozóides? E o aborto? O governo PS vai ou não permitir o aborto? E qual é o impacto de uma mais que provável liberalização do aborto na natalidade
?

2/ "O grupo parlamentar do PS parece estar contra o finaciamento público da Reprodução Medicamente Assistida para mulheres solteiras. Ora, há aqui duas questões a considerar. Por um lado, sabe-se que as mulheres solteiras também são cidadãs deste país. Pagam impostos, têm direito de voto, e creio que até têm direito à adopção e à Procriação Medicamente Assistida desde que paga pelos seus próprios meios. Algumas até vão à tropa. Por outro lado, como se sabe, o país precisa desesperadamente de aumentar a natalidade não se percebendo esta falta de sintonia entre o grupo parlamentar do PS e o governo. Pelo que se calhar seria melhor adoptar uma solução de compromisso: finaciamento público a 50%."

Blasfémias.

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