Custa cerca de 35 milhões de euros e deverá "dar à costa" em 2011. Vai poder receber navios com comprimento até 300 metros, terá ainda um porto de recreio e espaços de comércio e restauração, inseridos num edifício esteticamente arrojado, de formas "tentaculares". O projecto do terminal de cruzeiros do porto de Leixões foi ontem apresentado pela Administração dos Portos do Douro e Leixões (APDL). Com ambição quanto baste, até porque a intenção é atrair o investimento privado para o estabelecimento de parcerias. O contributo dos fundos comunitários também é esperado.
Por enquanto, a intervenção prevista para o molhe Sul fica-se pelo papel. O programa funcional e o estudo prévio de arquitectura estão concluídos, decorrendo actualmente o estudo das condições de manobra dos navios. Já adjudicado está o estudo de viabilidade e do modelo de negócio e funcionamento. Se tudo correr dentro do previsto, a empreitada arranca no terreno em 2008 e estará terminada três anos depois.
O projecto gizado pelo arquitecto Luís Pedro Silva contempla, além do cais para embarcações turísticas de maior dimensão (poderá acolher duas simultaneamente), um porto de recreio com capacidade para 300 barcos e uma estação de passageiros com espaços de lazer. Serão ainda criados acessos directos à cidade, através de um corredor de espaço público à cota baixa e um outro pedonal/velocipédico à cota alta.
Projecto que Norte precisa
No final da cerimónia, e referindo-se às parcerias necessárias para o avanço da intervenção, o presidente do Conselho de Administração da APDL, Ricardo Fonseca, adiantou que há já "algumas manifestações de interesse por parte da iniciativa privada", sobretudo de instituições financeiras. Nesta fase, serão aprofundados os contactos, acrescentou o mesmo responsável, que não deixou de elogiar a "peça de arquitectura" de Luís Pedro Silva, sublinhando que tem todas as condições para ser "projecto de interesse nacional".
Por outro lado, Ricardo Fonseca salvaguardou que, com as novas empreitadas, o porto de Leixões será "complementar e não concorrente" em relação ao de Lisboa. "Concorreremos mais directamente com outros portos do Norte da Península", vaticinou.
A mesma ideia foi defendida por Ana Paula Vitorino, secretária de Estado dos Transportes, que manifestou ainda a convicção de que a obra será abrangida pelo próximo Quadro Comunitário de Apoio, por tratar-se de um "projecto de competitividade". "É o projecto que a Região Norte, se calhar, precisa para promover a sua imagem e colocar mais uma vez o porto de Leixões no roteiro internacional", enfatizou a governante, confessando-se "encantada" com o que viu. (via JN)
Por enquanto, a intervenção prevista para o molhe Sul fica-se pelo papel. O programa funcional e o estudo prévio de arquitectura estão concluídos, decorrendo actualmente o estudo das condições de manobra dos navios. Já adjudicado está o estudo de viabilidade e do modelo de negócio e funcionamento. Se tudo correr dentro do previsto, a empreitada arranca no terreno em 2008 e estará terminada três anos depois.
O projecto gizado pelo arquitecto Luís Pedro Silva contempla, além do cais para embarcações turísticas de maior dimensão (poderá acolher duas simultaneamente), um porto de recreio com capacidade para 300 barcos e uma estação de passageiros com espaços de lazer. Serão ainda criados acessos directos à cidade, através de um corredor de espaço público à cota baixa e um outro pedonal/velocipédico à cota alta.
Projecto que Norte precisa
No final da cerimónia, e referindo-se às parcerias necessárias para o avanço da intervenção, o presidente do Conselho de Administração da APDL, Ricardo Fonseca, adiantou que há já "algumas manifestações de interesse por parte da iniciativa privada", sobretudo de instituições financeiras. Nesta fase, serão aprofundados os contactos, acrescentou o mesmo responsável, que não deixou de elogiar a "peça de arquitectura" de Luís Pedro Silva, sublinhando que tem todas as condições para ser "projecto de interesse nacional".
Por outro lado, Ricardo Fonseca salvaguardou que, com as novas empreitadas, o porto de Leixões será "complementar e não concorrente" em relação ao de Lisboa. "Concorreremos mais directamente com outros portos do Norte da Península", vaticinou.
A mesma ideia foi defendida por Ana Paula Vitorino, secretária de Estado dos Transportes, que manifestou ainda a convicção de que a obra será abrangida pelo próximo Quadro Comunitário de Apoio, por tratar-se de um "projecto de competitividade". "É o projecto que a Região Norte, se calhar, precisa para promover a sua imagem e colocar mais uma vez o porto de Leixões no roteiro internacional", enfatizou a governante, confessando-se "encantada" com o que viu. (via JN)
0 comentários:
Enviar um comentário