Admite-se que, num estado de direito, para mais governado à esquerda, um tribunal mande tirar os móveis e tarecos da casa de um sujeito e depois venha outro tribunal ordenar-lhe "termo de residência"? Como é que ele agora se senta, onde come e se deita? Caso para dizer: "pior que no terceiro mundo".
"Fui ouvido, durante 35 minutos, como arguido e aguardo com tranquilidade o desenrolar do processo, pois estou de consciência tranquila», disse José Veiga, à saída do TIC, em Lisboa, acrescentando: «Não sei de que é que sou acusado». Segundo José Veiga, a sua participação na transferência de João Vieira Pinto para o Sporting, em 2000, aconteceu apenas na «qualidade de amigo», uma vez que o agora jogador do Sporting de Braga «nunca precisou de empresário».
"O 'peso' de José Veiga na equipa benfiquista
Não deixa de ser irónico o facto de José Veiga ter apoiado Vale e Azevedo nas eleições contra Manuel Vilarinho. Este nem queria ouvir falar de Veiga. Foi com a entrada de Luís Filipe Vieira para a Luz, que Veiga passou a ter o monopólio do plantel. Numa reunião da SAD impôs essa condição, com a abstenção de Silva Gomes. Veiga surgiu como credor do Benfica através de duas letras de 675 mil contos, referentes à aquisição de Dani e à saída de João Pinto para o Sporting, que lhe foram pagas em acções da SGPS por proposta de Luís Filipe Vieira. A entrada de Luís Filipe Vieira na Luz abriu caminho ao monopólio de José Veiga sobre os jogadores do Benfica. Neste momento representa 24 jogadores, a quase totalidade do plantel. Só três resistem aos seus "tentáculos": Roger, com uma ligação forte a Vítor Santos, que conduziu as negociações da sua vinda para o Benfica; e Ednilson e Miguel, que são representados por Paulo Barbosa. Uma situação inédita na Luz. Veiga trabalhou com Manuel Damásio e Vale e Azevedo..."
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