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"O secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, no seu último discurso antes de deixar o cargo a 31 de Dezembro, fez um forte ataque aos EUA e apelou a Washington para que demonstre liderança através do trabalho conjunto com outros países, não se arrogando o direito de ser o único dono da verdade. Num discurso no Estado norte-americano do Missouri, Annan avisou que os EUA não deveriam sacrificar os seus ideais democráticos em prol do combate ao terrorismo (mais aqui)."
Durante os 24 anos em que Saddam governou o Iraque, desapareceram mais de 200 mil iraquianos e 100 mil curdos foram assassinados. Utilizando métodos bárbaros como extracção de unhas e olhos a sangue frio, choques eléctricos nos órgãos genitais, afogamentos em baldes, banhos em piscinas de ácido e violação das respectivas mulheres e filhas até confessarem as traições ou denunciarem os cúmplices, Saddam assassinou diariamente entre 70 a 125 civis sem julgamento e sem defesa. Era este o Iraque que kofi defende (ler aqui). Talvez porque os massacres, as torturas e as violações não eram noticiadas e por isso não manchavam o seu mandato. E, quem sabe, talvez porque o seu filho beneficiava do antigo regime (mais aqui).
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