Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Crise é oportunidade para a regionalização

Correio do MinhoJorge Martinez Vázquez, perito em descentralização administrativa, defende que a regionalização “é uma oportunidade” para reformar o Estado em Portugal. Convidado para a sessão plenária de um workshop da Associação Portuguesa de Desenvolvimento Regional (APDR), que decorreu ontem, na Universidade do Minho, subordinado ao tema “Descentralização financeira e desorçamentação”, aquele especialista da ‘Georgia State University’ afirmou que, por vezes, “as crises são os melhores momentos para fazer as reformas institucionais”.
Jorge Martinez Vázquez garantiu que a descentralização, se for bem feita, “traz mais eficiência administrativa” e que “não há nenhuma evidência de que provoque mais défice”.
Vázquez concordou com a posição de um dos participantes no workshop da APDR, segundo o qual, “se a descentralização financeira fosse bem feita, resolvia-se o problema da eficiência e do défice”.
No final da sua comunicação sobre “Os efeitos económicos, fiscais e políticos da descentralização financeira”, o perito da universidade da Georgia concluiu que há razões para se ser optimista sobre o impacto geral dos sistemas descentralizados, “especialmente se eles forem bem desenhados e implementados”.
Oliveira Rocha, presidente da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho, destacou a actualidade do tema do 9º workshop da APDR, atendendo a que “a concorrência entre unidades administrativas veio criar a necessidade da descentralização e da autonomia financeira”.
“A importância crescente da regulação veio colocar de novo na agenda o problema da descentralização”, acrescentou.
A iniciativa da APDR visou debater as possibilidades de descentralização financeira do Estado e as novas formas de gestão das finanças públicas a nível nacional, regional e local.
Francisco Carballo-Cruz, investigador da Universidade do Minho e um dos organizadores do workshop, avisou que a questão da regionalização, que tem estado um pouco afastada do debate político em Portugal, “voltará a emergir”.
Sobre a desorçamentação, outra das matérias do debate de ontem, referiu que este processo “tem-se evidenciado nos últimos anos em Portugal”, nomeadamente através da criação de institutos e de parcerias público-privadas.
Carballo-Cruz detectou “falta de transparência deste sector público paralelo”.
O workshop da APDR foi aproveitado para o lançamento do segundo volume do ‘Compêndio de Economia Regional’ e para a entrega do prémio Bartolomeu Gusmão 2011 a Octávio Figueiredo, da Faculdade de Economia da Universidade do Porto.
(artigo de José Paulo Silva, in Correio do Minho, 12 de Fevereiro)

1 comentários:

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ABEL PINHEIRO CAIU EM DESGRAÇA NO GOL por falar de mais, mas Rui Gomes da Silva continua bem rodeado de irmãos na sua própria loja, a poderosa Universalis. Foi esta a loja do GOL, com cerca de 60 irmãos, que conquistou há cerca de um ano o espião Heitor Romana, um histórico do SIS que fundou informalmente os serviços de informações portugueses em Macau e que chegou a director-adjunto do SIEDM, a secreta externa que o actual SIED substituiu. No ano passado, foi nomeado por Júlio Pereira e tomou posse como director de Recursos Humanos dos dois serviços de espionagem portugueses. Heitor Romana encontrou na Universalis um outro homem das informações, José de Almeida Ribeiro, o adjunto que José Sócrates requisitou ao SIS para o seu gabinete – e que também não respondeu ao contacto por email feito pela SÁBADO.
Na Universalis juntam-se espiões irmanados com políticos, como os sociais-democratas Rui Gomes da Silva e Miguel Relvas, como o director da ASAE, António Nunes, como o gestor e vice-presidente dos CTT, Pedro Santos Coelho, como o socialista ex-secretário de Estado da Saúde José Miguel Boquinhas, como jornalistas como Emídio Rangel e António Borga ou como universitários como José Adelino Maltez e António Costa Pinto.
É no GOL que também estão outros, ainda que discretos, operacionais dos serviços de informações portugueses. C. G. é técnico superior e um histórico do SIS. Está há largos anos no GOL e é visto como muito próximo do anterior candidato a grão-mestre, Filipe Frade, o representante do rito francês na maçonaria irregular. Outro espião é N. C., ex-director regional do SIS Madeira, que transitou para o actual SIED em 2004 e que ali chegou a gerir o todo-poderoso departamento das fontes secretas. Em 2008, já na direcção de Jorge Silva Carvalho, foi colocado como antena na embaixada portuguesa em Madrid.
in Sabado