Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Movimento PARTIDO DO NORTE em debate, hoje

Partido do Norte - para acabar com o colonialismo
O MPN promove uma sessão/debate subordinado ao tema Indústria, Transportes e Regiões, que ocorrerá hoje, dia 19 de Fevereiro, às 16h30, no Clube Literário do Porto, com as participações dos Prof. Dr. Fernando Augusto Morais, Dr. Rui Moreira e Dr. Silva Peneda. A moderação será feita pelo Eng.º Paulo Pereira, da Comissão Executiva do MPN.

Contamos com a presença de todos, somos o futuro da região! 



Clube Literário do Porto 

R. Nova da Alfândega, 4050 Porto 222 089 228



Mais uma vez estive presente nesta iniciativa do MPN, onde se puderam extrair várias ideias, sendo que retive esta expressão do Dr. Rui Moreira: "nunca vi uma ovelha a tosquiar-se a si mesma". Já perceberam que ele falava do Estado na perspectiva do seu "emagrecimento" através da regionalização...


"Magalhanização" das exportações incomoda empresários portugueses

in JN

O presidente da Associação Comercial do Porto, Rui Moreira, defendeu hoje a "despolitização" da economia no que se refere ao sector das exportações e um maior investimento nas Universidades.
foto JOÃO VIEIRA
"Magalhanização" das exportações incomoda empresários portugueses
"As empresas exportadores que tem sucesso gostariam mais que não houvesse tantos IAPMEI, tantos AICEP e tantas burocracias e, principalmente, que não houvesse a 'magalhanização' da exportação portuguesa", sustentou.
Rui Moreira falava num "sessão de esclarecimentos" organizado pelo Movimento do Partido do Norte, subordinada ao tema Indústria, Transportes e Regiões, que contou também com a presença de Silva Peneda, presidente do Conselho Económico e Social.
Rui Moreira disse que era preferível "acabar com esses institutos e, de alguma maneira, investir o dinheiro que se pouparia naquilo que me parece fundamental, que é na investigação dentro das universidades".
"Nós sabemos que a mortalidade, sobretudo a mortalidade infantil, nas empresas é bastante elevada, mas é melhor que seja assim porque sobrevivem os melhores. O que se pretende é que o Estado não seja um fator poluente, que beneficie uns e prejudique outros, muitas vezes por razões de ordem meramente política e de conveniência", disse.
Rui Moreira considerou ainda que "o Estado tem pecado por decidir, por razões que ninguém percebe, que um determinado sector é um sector estratégico. Não deve haver sectores preferencialmente estratégicos. Dentro de cada sector deve haver empresas que tem capacidade e outras que não têm, naturalmente que estas não crescerão ou morrerão".
"Para bem da nossa região, temos de exigir que o Estado são seja árbitro, muitas vezes em causa própria, por razões políticas. A 'magalhanização' da exportação é a pior forma de tratarmos a economia", acrescentou.
O ex-ministro do Emprego e actual presidente do Conselho Económico e Social, Silva Peneda, apontou o desemprego como "o maior problema" do país, defendendo que a resolução "não passa pela redução da procura interna".
Sobre o sector exportador, Silva Peneda considerou que "os sobreviventes são uns autênticos heróis, porque tiveram de competir com o mercado externo e ao mesmo tempo tiveram de ter a capacidade de incorporar nos seus custos, custos que não controlam, como os da energia, por exemplo".
Considerou ainda que "a evolução da política económica não privilegiou o que era a base económica do Norte" o que, em seu entender, explica "porque é que esta região tem vindo a decrescer de forma consecutiva e está hoje entre as regiões mais pobres da Europa".
Defendeu, por isso, a necessidade de alterar os critérios da política regional europeia.
"As verbas dos fundos estruturais são distribuídas de acordo com a riqueza de cada região, mas isto é feito numa análise estática. Devia-se introduzir um factor de análise dinâmica, para permitir compreender o que se passa com regiões que vêem o seu poder de compra a baixar de forma consecutiva", disse.

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