Um amigo meu do facebook, judeu e israelita de nascença, falou-me de um facto curioso e que desconhecia (que ingénuo sou), a propósito da liberdade de imprensa.
A propósito da forma como a imprensa no seu país e a imprensa dos seus vizinhos funciona, referiu-me que no início deste mês foi dado grande destaque na região árabe de Gaza, na participação do líder do grupo terrorista Hamas, Ismail Haniyeh numa cerimónia para comemorar o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa!
O "engraçado" da coisa é que naquele território não há liberdade de imprensa. Aliás quem tem o desplante de noticiar algo sobre a (rara) oposição ao Hamas é de imediato perseguido, agredido e até mesmo abatido. O que não chega ao Ocidente (quer dizer, chega, mas "aqueles que nós sabemos quem são", sonega-o) é que os jornais da outra facção, a Fatah estão mesmo proíbidos de entrar em Gaza e a verdadeira e genuína auto-censura é aquilo que mais próximo está do jornalismo. Uma fraude, portanto.
O líder terrorista, o árabe Sr. Haniyeh cinicamente até elogiou os jornalistas que seguem os objectivos do Hamas e da sua propaganda, dizendo que os jornalistas árabes estão "na trincheira" da batalha contra (o Estado soberano de) Israel.
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