Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Atentado contra JOÃO PAULO II foi decidido por Brejnev


Segundo informa a Agência Ecclesia, o atentado contra João Paulo II terá sido decidido pelo antigo dirigente soviético Léonid Brejnev e organizado por serviços militares soviéticos. A conclusão é avançada pelo presidente de uma comissão parlamentar italiana, o senador Paolo Guzzanti, citado pela imprensa italiana. O relatório da "commissãoMitrokhine", encarregada pelo Parlamento italiano de investigar as actividades dos serviços secretos comunistas na Itália, durante a guerra fria, deverá ser publicado nos próximos dias.

A comissão trabalho, principalmente, sobre os “arquivos” de um ex-agente do KGB que se mudou para o Ocidente no início dos anos 90, Vassili Mitrokhine. Paolo Guzzanti cita igualmente o juiz anti-terrorista francês Jean-Louis Bruguière, que lhe teria confiado, em Outubro de 2004, a sua convicção de que o atentado cometido por Ali Agca fora obra do GRU, do exército soviético. Para o parlamentar italiano, o atentado terá sido planificado pelas autoridades militares soviéticas, instruídas nesse sentido por Léonid Brejnev, do Partido Comunista da URSS. Neste cenário, os serviços búlgaros teriam servido de “cobertura”, enquanto que a Stasi, da RDA, teria sido encarregada da “desinformação”.

A 13 de Maio de 1981, o turco Ali Agca, então com 23 anos, disparou e feriu no abdómen João Paulo II, quando esteve viajava num carro descapotável, na Praça de S. Pedro a caminho de uma audiência. João Paulo II visitou pessoalmente Agca na prisão romana de Rebbibia, em 1983, para manifestar-lhe o seu perdão. Agca passou 19 anos em prisões italianas, sendo depois extraditado para a Turquia, onde foi condenado a prisão perpétua pelo assalto a um banco nos anos 70 e pelo assassínio de um jornalista em 1979, pena depois comutada para dez anos de prisão. No seu último livro “Memória e Identidade”, João Paulo II afirmava-se convencido de que Ali Agca actuou a mando de alguém, sem citar nenhum país. Em 2002, na Bulgária, o Papa Wojtyla afirmou que "nunca" acreditara na pista búlgara sobre o atentado. João Paulo II acreditava que uma "ideologia da prepotência encomendou o atentado" executado por Ali Agca a 13 de Maio de 1981. Em "Memória e Identidade", o Papa apresentava pela primeira vez as suas convicções sobre a responsabilidade por este episódio.
"Acredito que este atentado foi uma das últimas convulsões das ideologias da prepotência, que se desencadearam no século XX. A violência motivada por tais argumentos também se manifestou aqui na Itália: as Brigadas Vermelhas matavam homens inocentes e honestos", relatou.

Narrando depois a conversa que teve em 1983 com Agca na prisão, escreveu: "Ali Agca, como todos dizem, é um assassino profissional. Isto significa que o atentado não foi uma iniciativa sua. Alguém o idealizou, alguém o contratou para executá-lo".


Nota: Pela foto, agradecimento à Wikipedia.

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