Até doi a alma!
Hoje, num dos jornais da noite vi uma reportagem sobre um baile de carnaval, no pavilhão Rosa Mota.
Que lá se realizem concertos, bailes, feiras dos livros, ... tanto se me dá desde que a sua função principal fosse cumprida. O que eu gostava era de lá ver basquetebol, andebol, hóquei, ... de preferência com uma equipa de azul e branco.
Quando uma estrutura daquelas não é usada pelo principal clube da cidade (precisando este de uma estrutura do género), devido a ódios, guerras, orgulhos, ... pessoais, diz-nos bem o porquê de o Porto ser cada vez mais uma cidade deserta, uma cidade que perde referências, uma cidade submissa ao poder da capital.
Portugal Colonial
Nascido em Cabo Verde, Nélson estreou-se ontem com as cores nacionais graças ao recente deferimento do seu processo de naturalização. O lateral-direito do Benfica não escondeu a satisfação e até se confessou ansioso com esta chamada de Agostinho Oliveira
Se nos lembrarmos da polémica à volta da utilização do Deco na selecção nacional, é caso para perguntar porquê este silêncio todo em relação ao Nélson?
Vejamos, o Nélson está em Portugal há 4 anos, o Deco estava há 5 e tal. Normalmente o processo de naturalização só se dá após 6 anos.
Um era Brasileiro, outro Cabo-Verdiano. Um representava o FC Porto, outro representa a instituição.
Se mais fosse preciso, confirma-se que a nossa opinião pública continua a ser dirigida pela voz da capital do Império, onde ainda reina a visão do Portugal Colonial. Olha-se para um Cabo-verdiano, um Angolano, um Moçambicano, ... como se ainda fossem nossos, se ainda fossem o Eusébio, o Coluna, ... Por isso um Nélson pode ser utilizado na selecção sem polémica ao contrário de um Deco.
Eu continuo a ser contra, seja o Deco, o Nélson, o Nilson Júnior, o Obikwelu, o Matt Nover, o Tchikoulaev, ... já sem falar no Scolari.
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