Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Tecnologia: Portugal entre países da UE menos desenvolvidos


O E-Readiness Report de 2006, elaborado pela EIU desde 2000, atribuí a Portugal o 26ª lugar no Ranking de 68 países, incluindo três novos países – Bermudas, Jordânia e Emiratos Árabes – sendo o balanço do estado de desenvolvimento das políticas de TIC.

Entre os 15 países da UE, só a Grécia fica atrás de Portugal em 29º lugar, no entanto, o estudo da EIU afirma que o mundo em geral parece estar mais preparado tecnologicamente, a provar isso só dois países não melhoraram os seus dados este ano no ranking em vigor: Venezuela e Sri Lanka

Portugal, perde este ano um lugar no ranking, passado de 25º para 26º, também pela entrada das Bermudas directamente para 20º lugar.

Sendo certo que:

O nível de preparação de um país em TIC reflecte, na maioria das vezes, o seu ambiente económico, poder-se-á afirmar que, muito embora se verifiquem algumas melhorias nos investimentos feitos nesta área em Portugal, a situação pouco mudou face aos nossos concorrentes. Portugal não melhorou o suficiente para se afirmar face à concorrência.
Na prática, este estudo serve para se poder retirar conclusões sobre a eficácia de políticas económicas e na área TIC, de como Portugal se pode tornar mais competitivo face a outros países.

Analisando os dados, retira-se facilmente que Portugal não evoluiu face aos seus concorrentes e se perde na classificação do ranking, com a integração de novos países, mais preparados e mais dispostos a evoluir acima da média, tal deve-se também à ineficácia das políticas adoptadas.

O estudo é bastante claro em afirmar que ao mínimo investimento em TIC se segue uma evolução na capacidade de resposta de um país, no entanto, tal facto sublinha ainda mais a disparidade do nível de desenvolvimento verificado em países como o Canadá, países do leste europeu e os novos membros da UE, face ao verificado em Portugal.
De facto, quando melhor o ambiente económico mais investimento se verifica em estruturas de TIC e melhor se comprova a eficácia das políticas de desenvolvimento entretanto aplicadas.

De acordo com o mesmo estudo, existem pontos fulcrais para se ter sucesso nestas políticas, em casos como Portugal, com poucas folgas para aumentar o investimento, deve adoptar medidas como a Índia e China, com o uso de Open Software nas PME’s e serviços estatais.

Mas sobretudo flexibilizar o mercado de trabalho e legislação, bem como o ambiente empresarial, fomentando a criação de software nacional em várias áreas e maiores competências nos utilizadores, de forma a escapar do erro em que alguns países asiáticos caíram e nos quais se verifica uma grande procura de novas tecnologias sem que daí não resultem grandes ganhos para tais países.
Algo que não se tem verificado em países da América do Norte e da Europa Ocidental.

Ora, Portugal sofre de muitos problemas similares aos países mais atrasados neste ranking, a saber: Tem uma grande “fome” de tecnologia, um grande numero de utilizadores de tecnologias móveis, como no Sudoeste Asiático, mas não está a criar nada para essas plataformas.

Tem um mercado laboral e uma legislação laborar demasiado rígidas, um sistema fiscal penalizador para as PME’s, sendo estas as que mais contribuem para a inovação em tecnologia e que, com tempo e condições de liberdade económica e mínima intervenção estatal, se transformam nos grandes colossos mundiais, como foi caso do Google, da Yahoo, etc…

Sem adoptar medidas concretas que retirem o excessivo peso do Estado sobre a actividade económica privada, o peso de um sistema fiscal que estrangula o ambiente empresarial, a inflexibilidade do mercado laboral, qualquer subida neste ranking não se verificará nem se poderá falar em inovação.

retirado do blog RAZÃO DAS COISAS

0 comentários: