Enxaquecas motivam por três a quatro dias anuais de faltas ao trabalho ou na escola 12.09.2006 - 14h21 Lusa
Cada doente com diagnóstico de enxaqueca falta em média três a quatro dias por ano ao trabalho ou à escola devido aos sintomas da doença, segundo dados hoje divulgados pelo presidente da Sociedade Portuguesa de Cefaleias (SPC).
Na data em que se assinala o I Dia Europeu da Enxaqueca, José Pereira Monteiro estimou que 16 por cento da população portuguesa sofra da doença, mas que apenas 40 por cento dos casos recorra a cuidados médicos para tratamento.
"Trata-se de uma doença onde ainda prevalece muito a auto-medicação, com recurso a medicamentos de venda livre", nomeadamente na sua fase mais primária, onde a patologia se assemelha a uma "normal" dor de cabeça, explicou o clínico.
Segundo Pereira Monteiro, "a enxaqueca é uma doença crónica, episódica e de grande incidência familiar, que pode persistir ao longo de toda a vida e com consequências sócio-económicas graves, das quais se destaca o absentismo profissional e escolar".
De acordo com os dados da SPC, a enxaqueca tem uma taxa de prevalência maior no sexo feminino (60 por cento), cujos sintomas se manifestam com maior incidência entre os 10 e os 19 anos e os 20 e os 29 anos. "Quando a doença aparece depois dos 40 anos, normalmente encontra-se associada a outro tipo de patologias, nomeadamente do foro neurológico", explicou.
O I Dia Europeu da Enxaqueca procura, segundo o responsável, consciencializar e sensibilizar para a problemática da enxaqueca e "lutar contra o preconceito daqueles que sofrem desta patologia neurológica, que causa dores de cabeça incapacitantes".
Em alguns indivíduos que sofrem da enxaqueca esta dor de cabeça é associada é acompanhada por perturbações visuais conhecidas como aura, náuseas e vómitos. A causa da doença ainda é desconhecida, mas segundo Pereira Monteiro, pensa-se que envolverá um funcionamento anormal dos componentes das células nervosas dentro do cérebro.
De acordo com os dados da SPC, uma crise de enxaqueca dura entre quatro e 72 horas e pode estar relacionada com aquilo que os doentes comem (chocolate, produtos lácteos), bebem (chá, café ou álcool), com o cansaço e o stress, ou até mesmo com o clima onde habitam (calor ou humidade), entre outras coisas.
A maior parte dos doentes que sofre de enxaqueca tem uma média de 13 crises por ano, com uma maior incidência nos períodos da Primavera e do Outono. Nas comemorações, os organizadores deste dia enaltecem as proezas de personalidades que sofreram de enxaqueca, como a heroína francesa Joana D'Arc, o pintor Claude Monet e o cantor Elvis Presley, para demonstrarem que a patologia não é necessariamente uma barreira para desfrutar de uma vida completa.
Ao assinalar esta data, os responsáveis pela iniciativa pretendem ainda "acabar com a intolerância e o preconceito" para com as pessoas que sofrem desta doença, sensibilizando a população e os profissionais de saúde para este problema.
Na data em que se assinala o I Dia Europeu da Enxaqueca, José Pereira Monteiro estimou que 16 por cento da população portuguesa sofra da doença, mas que apenas 40 por cento dos casos recorra a cuidados médicos para tratamento.
"Trata-se de uma doença onde ainda prevalece muito a auto-medicação, com recurso a medicamentos de venda livre", nomeadamente na sua fase mais primária, onde a patologia se assemelha a uma "normal" dor de cabeça, explicou o clínico.
Segundo Pereira Monteiro, "a enxaqueca é uma doença crónica, episódica e de grande incidência familiar, que pode persistir ao longo de toda a vida e com consequências sócio-económicas graves, das quais se destaca o absentismo profissional e escolar".
De acordo com os dados da SPC, a enxaqueca tem uma taxa de prevalência maior no sexo feminino (60 por cento), cujos sintomas se manifestam com maior incidência entre os 10 e os 19 anos e os 20 e os 29 anos. "Quando a doença aparece depois dos 40 anos, normalmente encontra-se associada a outro tipo de patologias, nomeadamente do foro neurológico", explicou.
O I Dia Europeu da Enxaqueca procura, segundo o responsável, consciencializar e sensibilizar para a problemática da enxaqueca e "lutar contra o preconceito daqueles que sofrem desta patologia neurológica, que causa dores de cabeça incapacitantes".
Em alguns indivíduos que sofrem da enxaqueca esta dor de cabeça é associada é acompanhada por perturbações visuais conhecidas como aura, náuseas e vómitos. A causa da doença ainda é desconhecida, mas segundo Pereira Monteiro, pensa-se que envolverá um funcionamento anormal dos componentes das células nervosas dentro do cérebro.
De acordo com os dados da SPC, uma crise de enxaqueca dura entre quatro e 72 horas e pode estar relacionada com aquilo que os doentes comem (chocolate, produtos lácteos), bebem (chá, café ou álcool), com o cansaço e o stress, ou até mesmo com o clima onde habitam (calor ou humidade), entre outras coisas.
A maior parte dos doentes que sofre de enxaqueca tem uma média de 13 crises por ano, com uma maior incidência nos períodos da Primavera e do Outono. Nas comemorações, os organizadores deste dia enaltecem as proezas de personalidades que sofreram de enxaqueca, como a heroína francesa Joana D'Arc, o pintor Claude Monet e o cantor Elvis Presley, para demonstrarem que a patologia não é necessariamente uma barreira para desfrutar de uma vida completa.
Ao assinalar esta data, os responsáveis pela iniciativa pretendem ainda "acabar com a intolerância e o preconceito" para com as pessoas que sofrem desta doença, sensibilizando a população e os profissionais de saúde para este problema.
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