Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Veigarices (I): A mobília

José Manuel Ribeiro no jornal "O Jogo":

O futebol tem graça. José Veiga abandona empurrado por um assunto que não faz dele mau (nem bom) director-geral. O caso não tem a ver com a Federação nem com a Liga, e, em princípio, também sai grátis ao Benfica. Nenhum animal foi molestado durante a cobertura da TVI anteontem à noite. Nenhum árbitro foi ofendido. Nenhum pai teve de inventar uma artrose para explicar ao filho o que tinha no dedo aquele senhor tão bem penteado por fora. José Veiga retira-se porque, a partir de agora, terá de comer a sopa sentado no chão, uma realidade que, objectivamente, só diz respeito ao José Veiga e à sopa. O futebol não melhora só porque se corre com as pessoas que comem a sopa sentadas no chão. Enquanto motivo para desertar é confrangedor.

Veiga não se demite depois de ter sido apanhado a exibir o dedo médio num estádio, como se tivesse saído do liceu apenas na semana passada, e demite-se porque o tribunal lhe levou os sofás?

O Benfica aguenta nos quadros pessoas sem maneiras, mas não pode lá ter pessoas sem sofás?

Infelizmente para a saúde do recente FC Porto-Benfica ..., Veiga perdeu a mobília demasiado tarde. Se fizermos contas ao papel que teve em tantas das escusadas controvérsias do clássico, é fatal concluir que um arresto dos móveis três semanas mais cedo teria feito muito bem ao clássico. E maravilhas à coluna de Veiga.


Dedo no ar

As testemunhas do FC Porto foram ouvidas anteontem na Liga no âmbito do processo disciplinar levantado ao director-geral do Benfica. Uma diligência que servirá, quanto mais não seja, para ver até que ponto a nova Comissão Disciplinar quer realmente meter o dedo nesta matéria.

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