A finalização da linha do Metro que liga o Rossio a Santa Apolónia está anunciada para 22 de Dezembro – uma boa prenda de Natal para os habitantes da capital.
As primeiras projecções deste troço, feitas em 1993 por Ferreira do Amaral, ministro da Obras Públicas de então, eram de que os comboios estariam em circulação em 1997 ano em que, afinal, começaria a obra com um custo estimado de 165 milhões de euros. Em Junho de 2000, como é sabido, um acidente inundou o túnel situado sob as águas do Tejo, o que obrigou a alterar o projecto e a uma nova estação no Terreiro do Paço.
Resultado: além dos anos de atraso, mais 134 milhões de euros de custos e o preço final a disparar para praticamente 300 milhões de euros.
“Percalços”, resumem o Governo e os responsáveis pelo Metro lisboeta.
No Metro do Porto, perante situação muito menos gravosa do ponto de vista financeiro ou de qualquer outro ângulo, tratou-se de “derrapagem” e de “gestão ineficiente”, acusam os senhores da capital. Diferenças de linguagem?
Deve ser do sotaque.