Sim, a designação tem o género certo, não indo eu falar sobre a classe profissional no seu todo, definida como sempre no género masculino.
Vou mesmo falar das moçoilas que aviam atrás do balcão e das secretárias e por vezes numas coisas altas tipo lata gigante de red bull situada no meio de nada e com umas prateleiras de vidro saídas.
Eu não vou muito a bancos. Acho um tipo de loja deprimente e normalmente mal frequentada, onde praticamente todos sofrem. Os bancos são assim como as urgências de um hospital, mas sem a esperança de cura. Talvez por isso se chame "banco" às urgências do hospital.
Mas voltemos ao que interessa. Outro dia tive mesmo de ir a um banco e esperei um bom bocado, podendo praticar a atividade lúdica de observação de bancárias. O jogo é fácil e pode ser jogado por qualquer um.
Trata-se de olhar para a bancária e tentar perceber se é ou não uma mulher bonita, isto porque alguém considerou que para exercer esta profissão elas têm de vestir umas roupas horrorosas e deprimentes, sendo rei da festa o fato calça-casaco de cores baças, por vezes com uma risquinha. As cores das roupas são tristes, os cabelos resumem-se a discretos rabos de cavalo, penteados lisos e escorridos ou encaracolados discretos. Lá se vê um fininho fio de ouro com uma medalhinha e uns brinquinhos de pérolas.
Experimentem olhar para os sapatos, esse ex-libris da afirmação da moda feminina - até vão tremer. E os semblantes dizem isso mesmo, procurando garantir a
serenidade e delicadeza imposta pelos manuais de formação bancária, obviamente escritos por homens.
Seria muito mais agradável ir a um banco onde as raparigas vestissem fabulosas blusas, tshirts do Hard Rock Cafe, sandálias e botas da moda, maquilhagens arrojadas e excelentes brincos e colares. Quanto aos decotes e altura das saias, ficaria ao gosto de cada uma. Acreditem que os serviços bancários passariam a ter mais sucesso. E todos seríamos mais felizes.
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