Ita missa est (ou: roubaram-nos, mas Deus estava a ver)
... Eu sabia que ia ter o inefável prazer de virar frangos. E virei. Um, apenas um — mas de grande qualidade alimentar e elevado valor energético.
Do que não gostei nada foi do golo do Duarte Gomes, porque não é mister do sr. árbitro marcar golos. Mas, como disse um amigo meu quando o SLB mandou uma bola à trave nos últimos minutos, «roubaram-nos mas Deus estava a ver, carago!».
É claro que Jesus disse o contrário, que o resultado correcto era o empate. Só que Jesus não é Deus, por muito que ache que sim (aquela cagança toda tinha de lhe cair na cabeça, mais dia, menos dia, e até pode ser que as coisas nem fiquem por aqui).
Quem é que jogou melhor? Mas há lugar para alguma espécie de dúvida?!…
A crispação reactiva dos jogadores do SLB apenas acentuou a imagem geral de incapacidade que o clube da Luz demonstrou em campo: faltas a torto e a direito sob o olhar turvado de Duarte Gomes, perdas de bola junto à sua grande área que apenas não resultaram em golo por acaso, e, no final, aquele touch of class do apagão e do accionamento do sistema de rega, com o hino de Benfica em fundo, qual sinking Titanic, numa demonstração de fair-play que já deu a volta ao mundo.
Que se lixe, nada disso interessa já.
Há uma Liga Europa e uma Taça de Portugal para discutir — e isso sim, ainda interessa.
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