Peço desculpa aos meus leitores por trazer para aqui tretas lampiónicas. Todavia, garanto, vai valer a pena ler o que este blogue lampião escreve. Diz coisas muito 'interessantes' sobre o que se passa no reino encornado por estes dias negros; bate em todos, desde o 'cuco' Vieira, passando pelo 'emplastro' Rui Costa, pelo 'pavão vaidoso' Jorge Jesus e até pelo pide António Maia. Espero que esta clariviência não passe para os restantes lampiões... Dá-me gozo, lá isso dá. He he he
Humilhação
A noite da maior humilhação que me lembre. Os 5-0 para a super taça do tempo do Autuori…os 7-0 de Vigo foram acidentes que todos os grandes têm. Derrota, novamente em casa, após vantagem de 2-0 nunca na história do Benfica aconteceu.
Hegemonia
Esta apresenta-se como a mais negra página da nossa história. Nela se escreve o fim da hegemonia do que foi um grande clube no desporto nacional. Só conseguimos competir em desportos em que o fcp não surge. No futebol a estocada final está dada e é só uma questão de tempo a morte de moribundo.
Os adeptos mortos vivos
Tal qual mais um filme da qualidade duvidosa de George Romero, os adeptos encarnados não passam de uns mortos vivos, que deambulam ao acaso pelos dias da vã glória encarnada. Assisti com horror os adeptos fazerem holas em pelo estádio da luz enquanto pela telefonia ouvia-se os festejos dos adeptos do Vitória de Guimarães festejado o 3º lugar da liga, e o acesso à Chanpions, enquanto o Benfica era relegado para o 4º posto. No tempo do verdadeiro Benfica nada ficaria intacto e os adeptos dariam uma lição nos atletas e dirigentes que eles não mais se esqueceriam.
O emplastro
O tal que mereceu as holas de agradecimento pelos 2 ou 3 títulos conseguidos na Luz. Mas como chorou uma noite ao marcar ao Benfica, nação encarnada fez dele o príncipe perfeito. Ninguém se lembrou das oportunidades que teve de regressar à casa mãe antes da reforma e não o fez. Como director desportivos foi enfiado para escanteio por LFV, porque se enganou com o Quique Flores, e hoje não passa de uma figura meramente decorativa, que dá apenas nas vistas pelos castigos sofridos. É mais um que lá vai levando a vidinha na paz de Deus.
Os Antónios Maias
Chamo assim aos pretensos adeptos encarnados, que por interesses obscuros andam a policiar os blogues à procura de qualquer critica ao status actual. São aqueles adeptos que defendem com arreganho o podre presente, com a argumentação que nada melhor se pode fazer, e que criticar é não ser verdadeiro benfiquista. São aqueles desculpam tudo e desculparão tudo até à morte porque a inteligência não dá para mais. Bem aventurados os pobres de espírito que deles será o Reino dos Céus…é o que dá levar certas coisas à letra.
O pavão vaidoso
Chegou à luz com uma auréola de vencedor, coisa que nunca compreendi, pois o homem já tem décadas de futebol sem vencer nada. A 1ª imagem dele, e que nunca me saíra da cabeça, é a do treinador do Felgueiras que fez uma 1ª volta fantástica na primeira divisão, e que se afundou estrondosamente, descendo de divisão sem apelo nem agravo perante a teimosia e o ar presunçoso dele, que nada mudou para evitar a queda.
Para escândalo de muitos que se masturbavam vezes sem conta no futebol histérico encarnado da época passada, fui avisando que a 1ª época é para dar milho aos pássaros. Que na 2ª é que se vê quem tem unhas para tocar viola. Sorte de principiante, não tenho a menor dúvida em afirmar. À fome juntou-se a vontade de comer. Depois quando uma equipa de futebol tem jogadores da estirpe de Ramirez, David Luiz e Di Maria a explodirem, qualquer um ganha títulos.
Ontem viu-se a sua absoluta imperícia para perceber o rumo do jogo e fazer as correcções que se impunham. Mas este também não está muito preocupado, porque sabe que bem a norte um amigo está pronto a acolhe-lo.
O cuco
O cuco é um exemplo clássico de parasitismo das aves.
Não se preocupa com a construção do ninho, a incubação e a alimentação das crias.
A fêmea do cuco observa outras aves que constroem os seus ninhos e, num momento de distracção, deposita um ovo no ninho dessa ave. Geralmente põe os seus ovos à tarde, porque os donos dos ninhos os põem de manhã. Com intervalos de 48 horas, o cuco põe 12 a 13 ovos em outros tantos ninhos, roubando de cada ninho um ovo para deixar um número igual de ovos. O jovem cuco nasce mais cedo do que as outras crias e, num instinto fratricida, atira pela borda fora os ovos ou os pequenos «irmãos» que possam existir, ficando deste modo com toda a atenção (e alimentação) dos pais adoptivos para si.
O cuco lusitano chama-se LFV. Parasita que chegou ao Benfica como poderia ter chegado a qualquer outro grande, fruto do oportunismo do momento, conseguiu eliminando tudo e todos criar a imagem perante todos que é o único, o D. Sebastião do benfiquismo.
É o presidente que conseguiu gastar mais de 200M€ para conquistar apenas dois títulos de campeão em…10 anos. Uma década.
O pior presidente da história. Mas como bom cuco conseguiu passar a imagem de vencedor e de alguém que salvou o clube, quando o passivo encarnado nos aproxima rapidamente de uma intervenção tipo FMI. Mas como bom cuco, os seus pais, os adeptos, continuam a alimenta-lo, alimenta-lo até ele crescer tanto que um dia bate as asas, grande e gordo.
Mas não adianta, porque os adeptos do Benfica são como os primos do Sócrates. Ninguém vota nele porque é o primeiro-ministro da nossa história e no entanto as sondagens dão-lhe vantagem. São só os seus familiares que votam nele. É desta gente que se faz o nosso pobre País.
O futuro
Grande amigo diz-me amargamente que a falta de liderança encarnada, vinda bem do alto chegou aos mais novos. Num hotel no Algarve, putos de escolinha do Benfica assistem ao jogo de ontem. E para meu escândalo alguns festejam ruidosamente os golos do fcp perante a complacência dos seus “mestres”.
Tenho familiares adeptos de ouros clubes que nem se atrevem a dizer-me nada após o acontecimento de ontem, e com muitos motivos para tal. Pergunto: Como é possível o Benfica albergar dentro de si profissionais que pactuam com este tipo de situação? Algum benfiquista que se preze permitiria isso a um seu filho? Eu preferia atira-lo da ponte Salazar ou 25 de Abril.
O Fim
O Benfica está morto e só falta mesmo enterra-lo. LFV e seus amigos o farão dentro em breve.
Paz à sua alma. Pode ser que um dia ressuscite. Eu cansei de vez. Cansei de ter razão. Cansei. Tou farto disto e prefiro dedicar-me a outras coisas. Vou revendo na minha memória os feitos do passado, porque um homem a partir de certa idade não aspira a muito mais.
Jurei não mais ver o Benfica ao vivo, como forma de penitência, e com muito tristeza tenho cumprido, faz mais de 3 anos. Tenho tentado lutar pelo verdadeiro Benfica de outras foras, mas reconheço a minha incapacidade. Fartei-me.
Quanto ao blog, vou deixa-lo repousar até um dia que tenha motivos para voltar a escrever.
Até lá para alegria de muitos…fico-me por aqui até um dia.
Foi um prazer.
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Já noutro blogue lampião, "O benfica sou eu", pode ler-se esta maravilha:
O FCPorto é campeão, ganhará seguramente a Taça de Portugal e deixou cair a Taça da Liga por distracção. Começa a próxima época uma vez mais com a possível conquista da Super Taça contra Guimarães e isso bastará para ultrapassar o Benfica em número de títulos conquistados.
O dominio do FCPorto internamente é claro e penso que no dia em que todos devíamos encarar isso como facto indesmentível...
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Já no blogue "geração benfica", podemos ler isto:
A verdade nua e crua salta à vista. O Porto é melhor. Nesta altura, muito melhor. Esta era, como todos sabemos, uma época crucial. Poderia ter sido, definitivamente a época da viragem. E numa época tão importante como esta, o Porto foi letal, uma vez mais.
Vê-se nos olhos dos jogadores do Porto o quanto querem cada vitória. Vê-se nos seus olhos a mentalidade guerreira, o olhar assassino, a frieza própria de quem sabe que é melhor e está habituado aos grandes momentos... Vê-se a força de uma cidade...
Sim, porque eu costumava pensar que era defeito o Porto ter sempre fracassado no seu desígnio de se tornar um clube nacional... Enganei-me. De facto, o regionalismo é a sua força, o seu culto, a sua identidade. É um clube com um código genético próprio e que sabe o que representa: Representa a oposição ao poder das massas, ao poder de Lisboa, em suma, ao Benfica, clube que representa tudo o que eles odeiam. Isso, quer queiramos quer não tem muita força, é essa a camisola que os jogadores do Porto vestem. A identidade faz muita falta a uma equipa, e acho que é essa identidade, saber aquilo que se representa, que em tempos o Benfica teve e hoje não tem.
Podem-se sempre encontrar factores que ajudem a explicar o sucesso ou insucesso. Pode-se sempre criticar o que temos, criar um ideal, ambicionar encontrar para nós um Pinto da Costa por exemplo, tarefa tão impossível como ambicionar encontrar um novo Mourinho. A verdade é que Pinto da Costa nunca faria no Benfica aquilo que foi capaz de fazer no Porto, porque a força do Porto alimentou-se do ódio e da revolta bairrista contra os poderes instalados. Contra que é que se iria revoltar o Benfica, clube que sempre teve tudo? O Benfica nunca vai ter sucesso se tentar copiar o modelo do Porto.
A missão de derrubar este grande FCP é difícil, para mais quando para a próxima época Pinto da Costa já anunciou o maior orçamento da história do clube.
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Por sua vez, noutro blogue lampião, "juvefot (a catedral do desporto)", podemos ler isto:
... a verdade que há que ter a humildade de saber reconhecer a evidência e a evidência é que o Porto desta temporada é mais forte e muito melhor que o actual Benfica e isso é uma verdade tão indesmentível, como os resultados entre ambos o demonstram.
O que se viu na Luz, foi um Porto cheio de confiança, a respirar saúde por todos os poros e com uma qualidade futebolística de enaltecer, eu sei que existe algum dificuldade em dar mérito ao adversário quer de um lado quer do outro, felizmente, a mim, nada me custa saber reconhecer a superioridade do adversário.
Para mim, mais decepcionante que o resultado, foi a ausência de ambição, de raça e de querer, ou seja, uma questão de cultura no clube que não parece existir, há um conformismo latente, ao invés, no adversário, existe um cultura, que goste-se ou não, é uma imagem de marca, existe exigência, ambição e cultura de vitória e um inconformismo atroz perante a derrota, há mesmo uma cultura de guerra perante o adversário, o que se vê no Porto e não se vê no Benfica, é que os jogadores que ainda esta época ali chegaram, parece que nasceram no clube, tal a raiva, empatia com os adeptos, a mentalidade guerreira que ali impera e lhes é imposta, algo a que no Benfica antes se chamava de mística.
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O que faz falta, pois, é deixar o Vieira e quejandos no poder que as nossas vitórias estão 50% garantidas. Ha ha ha ha
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