Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Meditemos sobre a essência do Portugal de hoje

Angélico Vieira não resistiu ao brutal acidente de viação que sofreu e acabou de falecer. A geração "Morangos com Açúcar" já tem o seu mártir.


Para o caso não interessa nada que o carro circulasse na via pública sem seguro, ou que a maioria dos ocupantes não tivesse colocado o cinto de segurança.

Também parece não interessar a ninguém saber a que velocidade ia a viatura ou se condutor apresentava excesso de álcool ou drogas no sangue. Ninguém falou disso. A comunicação social em peso preferiu a exploração do efeito emocional e ficou por aí.

Mais ou menos na mesma altura morreu o empresário Salvador Caetano. É verdade que o senhor tinha 85 anos e estava doente, mas a histeria mediática à volta do desaparecimento do jovem artista Angélico Vieira, por contraste com a discrição da notícia da morte do empresário nos órgãos de informação dá-nos um excelente retrato da ordem de valores da sociedade actual.

Por aqui se vê que um jovem cantor e actor é muito mais importante do que um homem que subiu na vida a pulso, construiu um império industrial, contribuiu para a produção da riqueza nacional e deu emprego a milhares de pessoas.

Por aqui se vê que para muita gente é mais importante uma novela de duvidosa qualidade, com adolescentes, do que construir fábricas, criar empregos no país e dar pão a inúmeras famílias.

Apesar de tudo entendo muito bem a reacção dos adolescentes neste caso. A culpa desta inversão de valores nem sequer é deles. É da geração anterior, dos pais, que os educaram assim. Para a diversão e não para o trabalho.

2 comentários:

caríssimo,

mesmo fazendo parte da colheita de '75, não posso estar mais de acordo com as suas palavras. o meu caro verbalizou o meu estado de espírito, que só não torno público (não por receio e/ou cobardia) mas para não vir a ser acusado de "cuspir para o ar".

bem haja! pela sua frontalidade e em ter "pegado pelos cornos" tal questão, não se atemorizando em colocar o dedo na ferida.

«este é o nosso destino»: «a vencer desde 1893»!

saudações desportivas mas sempre pentacampeãs! ;)

Miguel | administrador do (agora) Tomo II

 

Olá companheiro; obrigado pelo comentário. Este Portugal, que vive ainda no estigma do Estado Novo Colonialista, está adormecido pelas ilusões fátuas de uma imprensa sulista e centralista que nos quer estupidificar. Felizmente, há Grandes Homens a Norte e os maiores símbolos deste país estão aqui. O Futuro é nosso.