Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

A Europa de novo em guerra?

  • Os polacos protestaram vigorosamente há dois anos contra a visita do primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, a Gdansk, no Mar Báltico, para assinalar o aniversário do início da II Guerra Mundial. 
  • Húngaros e eslovacos esgrimem tensos argumentos dos dois lados da fronteira. 
  • A minoria húngara na Roménia reclama direitos que, segundo garante, não lhe são reconhecidos. 
  • O mesmo se passa com a minoria russa na Letónia. 
  • O exército turco desfila periodicamente em parada para lembrar o dia em que esmagou os invasores gregos na Trácia, ia decorrida a década de 20 do século passado. 
  • Bascos e catalães mantêm a obsessão de cortar os elos institucionais com Madrid. 
  • Na Finlândia e na Lituânia, as recordações dos massacres soviéticos ainda ferem muitas sensibilidades. 
  • A Bélgica ameaça implodir a todo o momento, fragmentada por conflitos étnicos e linguísticos. 
  • Os Balcãs são um barril de pólvora temporariamente neutralizado. 
  • A Escócia promete um referendo para se tornar independente do Reino Unido. 
  • A Córsega aceita com crescente relutância o domínio político de Paris enquanto os pós-fascistas, no norte de Itália, sonham com a erupção da Padânia, sem qualquer vínculo político com o resto do país. 
  • Em Portugal é latente um crescente desconforto entre o Norte do país e a macrocéfala, centralista e colonialista capital, Lisboa, em muito provocado pela engordar daquela face ao constante roubo e esbulho dos bens da outrora mais rica região do país.
  • Na antiga Alemanha de Leste crescem os sentimentos xenófobos: os movimentos de extrema-direita atingem já mais de 20 por cento das simpatias dos eleitores jovens em certas cidades. Convém anotar, de passagem: Gdansk é o nome actual da velha Danzig, onde começou a II Guerra Mundial. Há sete décadas. Anteontem, em termos históricos.

A Europa é uma construção política demasiado frágil para podermos adormecer confiados em sonhos de paz perpétua. Não nos iludamos: este continente em que vivemos mantém feridas mal cicatrizadas, fronteiras mal definidas, conflitos de toda a natureza que poderão reacender-se a qualquer pretexto. Quem se gaba de a Europa ser a parcela mais 'civilizada' do globo terrestre esquece que foi precisamente aqui que começaram as duas guerras mais sangrentas e devastadoras de todos os tempos. Saibamos interpretar os sinais da História.

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