Quando o médico nos assusta e obriga a uma cura de emagrecimento, temos de abdicar em definitivo de muitos pequenos e efémeros prazeres que achamos insubstituíveis. Em contrapartida, (re)ganharemos um corpo mais enxuto e ágil, uma vida mais saudável e sustentável e, quiçá, capacidade para outros prazeres mais profundos e duradouros...
Em "politiquês", esta lógica simples e linear não é entendida e, de uma forma asinina ou então querendo fazer de nós estúpidos, defende-se o crescimento económico em simultâneo com um regime de rigorosíssima austeridade. É aconselhar a continuação da engorda sem ter com quê, escondendo ao doente que arrisca um fulminante AVC.
Iliteracia económica? Eu diria que pura irresponsabilidade.
[Luis Rocha, in FB]
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