Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Segredos do Império da Lusitânia...


A Ilusitânia, a aglutinação possível das palavras «Ilusão» e «Lusitânia», traduz por inteiro a falta de autenticidade do Estado Novo, um regime que cultivou as aparências e aprisionou a liberdade, encarando-a como uma ameaça e nunca como um bem social primário. 
Nesta luta sem tréguas pela ocultação da realidade, a Censura representou um instrumento que serviu os interesses do Salazarismo e do Marcelismo; e fez descer sobre Portugal e as suas possessões um manto: obscurantista que se traduziu num provincianismo retrógrado. A Comissão de Censura e o Conselho de Leitura foram os carcereiros das ideias oficialmente consideradas como subversivas ou dissolventes, num jogo que envolveu interesses políticos, económicos e culturais naquela que era vista, na fase do quase encerramento do ciclo colonial português, como a jóia do Império — Angola. 
A dificuldade em convive com a realidade tem concedido pouco tempo a este assunto e escassos ventos nos têm trazido a aragem da descoberta. Este livro chega ao prelo para tentar afirmar-se como contributo no erguer desse véu sob o qual a realidade de ontem subsiste tão envergonhada, esquecida que a História de qualquer povo engloba um activo e um passivo que importam conhecer.



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