Hoje comemora-se o Dia Mundial dos Correios!
Os pioneiros da comunicação postal foram os chineses. Mas os primeiros despachos por via aérea talvez tenham sido feitos pelos cretenses e fenícios, usando pombos e andorinhas.
O receio de que a correspondência fosse violada levou as pessoas a procurar métodos secretos de comunicação. Conta-se que, na Pérsia, um senhor rapou o cabelo do seu escravo, escreveu a mensagem sobre o couro cabeludo, esperou que o cabelo crescesse e despachou-o para o destinatário. Este só precisou de uma tesoura para ter acesso ao texto secreto.
Antigamente não era fácil ser “carteiro” porque mesmo as maiores distâncias eram percorridas a pé, e havia muitos salteadores.
Por isso só as pessoas importantes, como os reis, tinham mensageiros ao seu serviço. A Carta de Correio Mor de 1520 é o mais antigo documento relativo ao estabelecimento de Correios públicos em Portugal.
Mais tarde as cartas passaram a ser transportadas por “mensageiros” a cavalo.
Com a construção das estradas aparece a Mala-Posta (fim do século XVIII) que era um carro puxado por cavalos. Além do correio, levava encomendas e passageiros. Uma Mala-Posta demorava, pelo menos, 36 horas para ir de Lisboa ao Porto. Pelo caminho parava nas “Estações de Muda” para substituir os cavalos e para os passageiros poderem comer e dormir.
O transporte do correio para terras separadas pelo mar fazia-se por barco.
No dia 1 de Dezembro de 1866 inicia o seu percurso a primeira Ambulância Postal Ferroviária, isto é, um comboio com uma carruagem adaptada ao serviço do correio. Este correio era deixado, em sacos, nas várias paragens do comboio.
Também houve, durante vários anos, as Ambulâncias Postais Automóveis. Eram umas carrinhas encarnadas que levavam e recebiam correio que distribuíam pelas terras por onde passavam – faziam as vezes de uma estação de correio.
Em 1933 Gago Coutinho e Sacadura Cabral fizeram a primeira travessia aérea da Europa para a América do Sul levando uma mensagem de amizade – assim começou o correio aéreo de Portugal, que se concretizou em 1937.
Primeiro o pagamento do serviço do correio fazia-se no acto da entrega, mas acontecia frequentemente o destinatário não estar interessado na correspondência e, simplesmente, recusar-se a pagar.
Então estabeleceu-se que quem enviasse a carta é que pagaria segundo o peso e a distância.
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