Um dos melhores símbolos do paradoxo da função pública é que quando deixa de haver dinheiro nos serviços públicos a primeira coisa que se faz é deixar de servir o público. No privado despede-se, muda-se, tenta-se… mas enquanto não se abre falência tem de servir o público porque é ele quem paga o ordenado. Nos serviços públicos quando o dinheiro escasseia deixa-se de prestar serviço ao público e no resto mantém-se tudo igual. Fazendo parte do igual as declarações sobre a equidade.
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