A auto designada esquerda democrática esteve reunida no último fim de semana no pomposo "Congresso Democrático das Alternativas".
Daquele evento sobressaíram três ideias, a saber: denuncia do Memorando de entendimento, renegociação da dívida pública e a demição do governo de Pedro Passos Coelho.
Numa palavra, negação. Extraordinário. E soluções, e alternativas (não era para isso o congresso?)?
Denunciar o memorando, rejeitar os pagamentos (não pagamos, não pagamos), não, não, não...
Com tantos inteligentes e intelectuais não conseguiram uma ideiazinha alternativa para, por exemplo, se renegociar a dívida em melhores condições perante os credores?
Pode-se gritar “não pagamos”, mas será que um povo que nem na alimentação é autossuficiente pode dizer hoje que não paga e amanhã comprar cereal para o seu pão ao exterior?
Podemos sempre demitir o governo, mas sem eleições qual a sua legitimidade? Com eleições, quem lhes garante que terão a união no essencial para formar um governo se nem num congresso conseguiram acordo de ideias?
Conclusão: este governo usa e abusa de manuais ultrapassados, não ousa inovar e esgota os já exauridos bolsos dos portugueses. Pelos vistos, também desta esquerda só conseguimios ouvir o eco, ou como quem diz o vazio de ideias...
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