Longe vai o tempo em que o socialismo por cá era democrático e moderado. Com a entrada burlesca do “carismático” Costa, aderimos silenciosamente ao comunismo. É claro que ele nunca o disse abertamente mas convenhamos, quem dá a mão a comunistas para fazer uma aliança, se não concordar com essa doutrina? É por demais evidente que Costa é mais comunista que socialista e não precisou de concluir um ano de governação para que fosse iniciada a revolução pacífica que nos levará a essa mudança completa. Confuso? Acha que exagero? Vamos lá então tirar a prova dos nove.
Comecemos pela forma como se apoderou do poder. Sim eu bem sei que está na Constituição mas que diabo, não seria pois, mais democrático, entender-se com a coligação vencedora, uma vez que era a legítima maioria, mesmo que relativa, nas urnas? Era. E foi o que aconteceu no passado com Soares. Mas Soares era socialista e o Costa é comunista. E um comunista é sempre totalitário e toma o poder, para si, à força.
Tomado o poder, havia que assegurar as chefias. Assegurar o controlo absoluto de toda a administração do Estado. Colocou-se 1300 boys extras de uma assentada, com mais 159, agora (valor mais alto de sempre), da noite para o dia, com demissões antidemocráticas, muitas vezes anunciadas primeiro nos jornais. Assim, com a máquina do Estado controlada, o domínio é quase absoluto e os interesses das clientelas assegurados.
Depois são as leis que, quando não se ajustam à medida dos interesses instalados, são alteradas, sem dar cavaco a ninguém. Quem manda, pode, certo? Se alguma coisa corre mal, sacode-se a água do capote e “executa-se” na praça o desgraçado que teve a ideia de aceitar fazer um acordo com o poder, para assumir um simples cargo de Direcção de um banco. Porque aqui, a culpa morre sempre solteira, do lado dos que governam. E ai daquele que ousar pôr em causa a honestidade intelectual dos governantes. É simplesmente “aniquilado” por querer manchar o “bom nome” do seu fiel líder. E se for alguém do Estado a prevaricar? Não há problema porque o assunto fica encerrado.
A seguir, monta-se uma máquina de propaganda eficaz que controla a comunicação social para promover o líder e vender um país que não existe, com o patrocínio do Presidente, e onde se repete até à exaustão, que tudo está a correr lindamente, mesmo com o sistema todo a colapsar. Não sei porquê, agora lembrei-me daquele vídeo lindo de autopromoção da Síria para o turismo… Mas continuando… Se os números não ajudam à propaganda, alteram-se os critérios e logo os rankings colocam de imediato os piores entre os melhores. E se as estatísticas também não ajudam? Ampliam-se os gráficos. Mas, se mesmo assim, não for suficiente? Esconde-se as contas no OE. O que é preciso é vender um país próspero, custe o que custar.
Não se apoia a economia. Não se respeita o patronato. Mas taxa-se tudo o que mexe , as vezes que forem necessárias para alimentar um Estado “tirano”, que centraliza tudo o que pode, mandando depois a conta da despesa para o cidadão, com a maior cara de pau, dizendo alegremente, que é por um melhor Estado Social. Mas falha na saúde… Falha na educação… Cria caos nos transportes… E altera os critérios que reduz o acesso aos apoios…
E se morre um ditador tirano e sanguinário? Aprova-se um voto de pesar no Parlamento.
Ainda tem dúvidas que somos governados por comunistas?
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