O maior segredo que o caso CGD ameaça desvendar é que este governo não tem condições para governar, e que a sua mítica “habilidade” é feita das “habilidades” e dos “erros de percepção mútuos” que vimos aqui ou na Concertação Social. Por vezes, dá “trapalhada”. Como poderia ser de outra maneira, quando o governo é chefiado por um político derrotado nas eleições e sustentado por dois partidos contrários a tudo o que é preciso fazer para garantir o financiamento do Estado e o relançamento da economia? Como poderia o governo viver de outro modo, senão pactuando com todo o tipo de facções e de interesses (veja-se, a propósito, a promessa de estender aos “grandes devedores” da banca uma “especial atenção”)? E como poderia resolver eventuais contradicções entre as várias facções e interesses, a não ser cultivando toda a espécie de “erros de percepção mútuos”?
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