O documento tinha fotografia e impressão digital. Possuía também informações detalhadas sobre os traços físicos.
Um dos primeiros portugueses a tirar o BI foi o antigo Presidente da República, Manuel de Arriaga.
O documento, que data de 1914, e que hoje pertence ao espólio do Museu da Presidência da República, tinha três páginas.
Indicava que o líder republicano vivia no Palácio de Belém, tinha uma cicatriz na cabeça, do lado direito, cabelo e barba de cor branca.
Estas informações eram ainda complementadas com duas fotografias, uma de perfil e outra de frente, que ocupavam a parte central da caderneta amarelada.
Desde que foi criado oficialmente e até 2007 (ano em que começou a ser substituído pelo cartão de cidadão), o bilhete de identidade sofreu várias mudanças.
De um cartão com três páginas cheio de detalhes sobre a aparência física, passou a documento plastificado com menos informação, mas mais difícil de ser copiado.
Em 1952, por exemplo, chegou mesmo a haver uma versão diferente para as pessoas que viviam nas então províncias ultra-marinas: em vez de só se recolher a impressão digital do dedo indicador, punham-se as dos 10 dedos.
Nos primeiros tempos, o BI não servia para verificar oficialmente a identidade dos cidadãos. [daqui]
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