Um portuense ao melhor estilo de Miguel de Vasconcelos. Talvez acabe metaforicamente como aquele, às mãos da fúria do povo que reclamava a independência do usurpador castelhano. Por enquanto entregou-se, infelizmente como muitos nortenhos infiéis às suas raízes logo que põem as patas na capital centralista e colonialista, ofuscados pelo brilho putrefacto dos corredores do Terreiro do Paço.
Os sinais foram claros logo que se soube que centenas ou milhares de SMS's seus haviam ido parar às mãos do encornados. Haveria matéria sensível e ele está refém dos encornados? É uma teoria. Apenas isso. Bastaria denunciar à polícia os chantagistas. Não o fez. Logo não é por isso que verga constantemente a cerviz aos encornados.
Logo depois aquela repetida história do ódio... Referiu-se a ele quando os adeptos encornados assassinaram cobardemente um adepto do Sporting? Não. Ficou calado como um rato.
Mais tarde voltou ao tema. Insistiu numa tecla surpreendente e sem justificação para além daquela que referi antes.
Agora foi ao ninho dos ratos da república, perdão, ao parlamento colonialista. Debitou uma lengalenga extraída de um SMS (olha, olha) que incorporava a palavra "MOURO". Ora, para bom entendedor, só os independentistas do Norte é que apelidam os mouros pelo nome próprio. Logo pretendeu dar a entender que as ameaças eram orientadas a partir do Porto. Por acaso perdeu uma oportunidade para citar aqueles 9 encornados adeptos que foram presos por perseguirem árbitros. Por acaso perdeu a oportunidade de citar aqueles emails tornados públicos em que altos dirigentes encornados traçavam proposições de tareias aos que "beliscassem" o boifica.
Assim de repente até parecia que Fernando Gomes deixara o fato em casa e foi ao parlamento com uma camisola encornada. Quiçá daquelas que os encornados entregavam aos árbitros com os vouchers... Quem sabe!?
Uma coisa é certa: a Federação Portuguesa de Futebol jamais respeitou ou considerou o FC Porto. Continua a fazê-lo mesmo com um verme nortenho a dirigi-la.
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