Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Incêndios: António Costa tem as mãos sujas de sangue



António Costa que nos poupe as lágrimas de crocodilo.
Nesta tragédia dos incêndios, em que todo um país deixa andar durante décadas, ele é o principal responsável. Porque é o primeiro-ministro. Mas não só.
Foi ele, enquanto Ministro da Administração Interna, que extinguiu a carreira de guardas florestais – a mesma carreira que, já como primeiro-ministro, se recusou a reactivar. Foi ele, naquele mesmo ano, que recusou a implementação de um ambicioso Plano de Protecção da Floresta que apostava sobretudo na prevenção dos incêndios – a tal prevenção que 10 anos depois lhe enche a boca diariamente. Agora é que vai ser.

Já como primeiro-ministro, escolheu para a Administração Interna uma ministra sem qualquer peso (de falta de peso, valha a verdade, não podem acusar o futuro titular da pasta) e cuja imagem de marca, comentava-se nos circuitos socialistas antes ainda da tomada de posse, era a incompetência.
Escolheu-a e manteve-a, mesmo que após Pedrógão não tivesse quaisquer condições políticas para continuar. Graças à sua cobertura, os meios de combate aos incêndios foram reduzidos de forma drástica quando vinham aí condições meteorológicas extraordinárias. O sangue de mais de 100 portugueses está nas suas mãos e nenhuma das suas lágrimas o conseguirá limpar.

Relativamente à Esquerda, sempre tão gulosa a aproveitar as crises, manteve-se impávida e serena em todo este processo. O Bloco pediu chuva. O PCP, que nos últimos anos pediu a demissão de Passos Coelho, Paulo Portas, Miguel Relvas, Maria Luís Albuquerque, Nuno Crato e tantos outros, desta vez achou que ninguém tinha de se demitir.

Sustentar um Governo não é ser seu carneiro.
Quanto a Assunção Cristas, que vá à merda. Cínica e hipócrita, não tem legitimidade para exigir um pedido de desculpas seja a quem for. Nada fez pela floresta enquanto esteve no poder a não ser permitir a plantação indiscriminada de eucaliptos aos seus amigos. Estivesse o hoje moribundo Passos Coelho no poder e as coisas teriam sido ainda piores.

Ninguém pode falar. Ninguém. E António Costa pode falar ainda menos do que os outros. Chegou a altura de se calar. E de fazer o que até agora nunca quis. Nesse ponto, por uma vez, o estacionador em lugar de deficientes teve razão quando se dirigiu ao país.

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