António Costa que nos poupe as lágrimas de crocodilo.
Nesta tragédia dos incêndios, em que todo um país deixa andar durante décadas, ele é o principal responsável. Porque é o primeiro-ministro. Mas não só.
Foi ele, enquanto Ministro da Administração Interna, que extinguiu a carreira de guardas florestais – a mesma carreira que, já como primeiro-ministro, se recusou a reactivar. Foi ele, naquele mesmo ano, que recusou a implementação de um ambicioso Plano de Protecção da Floresta que apostava sobretudo na prevenção dos incêndios – a tal prevenção que 10 anos depois lhe enche a boca diariamente. Agora é que vai ser.
Nesta tragédia dos incêndios, em que todo um país deixa andar durante décadas, ele é o principal responsável. Porque é o primeiro-ministro. Mas não só.
Foi ele, enquanto Ministro da Administração Interna, que extinguiu a carreira de guardas florestais – a mesma carreira que, já como primeiro-ministro, se recusou a reactivar. Foi ele, naquele mesmo ano, que recusou a implementação de um ambicioso Plano de Protecção da Floresta que apostava sobretudo na prevenção dos incêndios – a tal prevenção que 10 anos depois lhe enche a boca diariamente. Agora é que vai ser.
Já como primeiro-ministro, escolheu para a Administração Interna uma ministra sem qualquer peso (de falta de peso, valha a verdade, não podem acusar o futuro titular da pasta) e cuja imagem de marca, comentava-se nos circuitos socialistas antes ainda da tomada de posse, era a incompetência.
Escolheu-a e manteve-a, mesmo que após Pedrógão não tivesse quaisquer condições políticas para continuar. Graças à sua cobertura, os meios de combate aos incêndios foram reduzidos de forma drástica quando vinham aí condições meteorológicas extraordinárias. O sangue de mais de 100 portugueses está nas suas mãos e nenhuma das suas lágrimas o conseguirá limpar.
Escolheu-a e manteve-a, mesmo que após Pedrógão não tivesse quaisquer condições políticas para continuar. Graças à sua cobertura, os meios de combate aos incêndios foram reduzidos de forma drástica quando vinham aí condições meteorológicas extraordinárias. O sangue de mais de 100 portugueses está nas suas mãos e nenhuma das suas lágrimas o conseguirá limpar.
Relativamente à Esquerda, sempre tão gulosa a aproveitar as crises, manteve-se impávida e serena em todo este processo. O Bloco pediu chuva. O PCP, que nos últimos anos pediu a demissão de Passos Coelho, Paulo Portas, Miguel Relvas, Maria Luís Albuquerque, Nuno Crato e tantos outros, desta vez achou que ninguém tinha de se demitir.
Sustentar um Governo não é ser seu carneiro.
Quanto a Assunção Cristas, que vá à merda. Cínica e hipócrita, não tem legitimidade para exigir um pedido de desculpas seja a quem for. Nada fez pela floresta enquanto esteve no poder a não ser permitir a plantação indiscriminada de eucaliptos aos seus amigos. Estivesse o hoje moribundo Passos Coelho no poder e as coisas teriam sido ainda piores.
Quanto a Assunção Cristas, que vá à merda. Cínica e hipócrita, não tem legitimidade para exigir um pedido de desculpas seja a quem for. Nada fez pela floresta enquanto esteve no poder a não ser permitir a plantação indiscriminada de eucaliptos aos seus amigos. Estivesse o hoje moribundo Passos Coelho no poder e as coisas teriam sido ainda piores.
Ninguém pode falar. Ninguém. E António Costa pode falar ainda menos do que os outros. Chegou a altura de se calar. E de fazer o que até agora nunca quis. Nesse ponto, por uma vez, o estacionador em lugar de deficientes teve razão quando se dirigiu ao país.
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