Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Bamos a eles, carago!


Ao contrário dos mouros, continuamos nos oitavos de final da Champions League 2006/07.

Quarta-feiira vamos ter um adversário apetecível. Nada a perder, tudo a ganhar! Trata-se de mais um reencontro com alguns jogadores portugueses que actuam na equipa do Chelsea e que em determinado momento da sua carreira fizeram parte da brilhante história do FC Porto. Falo de Ricardo Carvalho, Paulo Ferreira e Hilário. Digamos que ‘amigos’ antes do apito de inicio do jogo, porque a partir desse momento, passam a ser tratados de igual modo que um outro qualquer adversário, ou seja, ‘sem dó nem piedade’. Mas como já é um hábito no Dragão, sabemos bem respeitar e agradecer a quem tanto defendeu as nossas cores com sangue, suor e lágrimas, por isso, não tenho qualquer dúvida que o público presente no Estádio do Dragão no dia 21 de Fevereiro, saberá prestar a devida homenagem a esses 3 grandes homens.

Pela minha parte, excluindo estes 3 jogadores portugueses, todos os restantes, sem qualquer excepção, que é como quem diz, o treinador incluído, pela minha parte será tratado com total desprezo e sem medo de dizer o que me vai na alma… por isso, preparem-se ‘blues’.

Não o estava a pensar fazer inicialmente, mas existem coisas bem mais fortes em termos de sentimento clubístico e humano que me motivam a escrever sobre tal. Abro um parêntesis para falar do treinador adversário, um tal de José Mourinho, hoje em dia mais conhecido como «special one». O outrora odiado treinador do Porto, hoje idolatrado pela imprensa lisboeta e moura...

Por isso meu caro José Mourinho, enquanto cá estiveste, aprendi a respeitar-te, admirar-te e estar enormemente agradecido por tudo o que de bom nos trouxeste em termos de conquistas internas e além fronteiras, pois mesmo que se passem mais 100 anos, esse marco da história nunca te poderá ser ‘roubado’. Ainda mais que as conquistas, idolatrava-te pela forma como ‘os enfrentavas’ sem medo de ganhar e pela palavras ‘no momento certo’ ou para provocar e enervar o adversário (e que bem o sabes fazer!) ou até mesmo para abanar consciências e procurar a justiça na ‘cor desportiva’, pois tal como nós, aprendeste a sofrer e perceber o quanto é difícil ser Portista neste país de medíocres e invejosos… o tal país dos 6 milhões, lembras?. Por tudo isso, o meu especial obrigado.

Mas, e há sempre um mas, sempre tive a percepção pela tua forma de estar na vida, que um dia, mais cedo ou mais tarde, iríamos provar o ‘amargo’ da tua personalidade, da tua falta de seriedade como Homem. Esse dia acabou por chegar em Gelsenkirchen… não falo pelos outros, falo por mim: NÃO TE PERDOO! O que equivale a dizer que a tua atitude lá na longínqua Alemanha, onde eu estava presente, quanto a mim, mais não serviu que comprovar que não passas de um indivídio com poucos escrúpulos e grande gosto pelo dinheiro...

Voltaste mais uma vez a demonstrar toda a tua estupidez, má educação e arrogância doentia quando nos visitaste no dia 07-Dez-2004, aquando da 6ª jornada da fase de grupos, onde te vencemos ‘sem espinhas’ como que a dizer que esse resultado, tinha sido a nossa resposta à tua ‘pulhice’ e carimbamos o acesso aos oitavos-final da edição 2004/05 da Champions League.

Eles podem não se lembrar, mas eu lembro-me muito bem, muito bem mesmo das tuas provocações porcas e que só demonstram o ‘pulha’ que és. Não se recordam?... tenho todo o gosto em relembrá-los. Façam favor de me acompanhar então:

- chegaste ao Porto com seguranças privados;
- mandaste o teu moço de recados falar na conferência de imprensa antes do jogo;
- abdicaste do treino no Estádio no dia anterior; e por fim
- comparaste a cidade do Porto à Sicília.

Esta última comparação infeliz foi para mim o ‘ponto final’ na já pouca consideração que ainda restava dentro de mim quanto a esse ‘pulha’… lembro-me de na altura, nos meus escritos para um grupo de amigos privado, ter escrito algo do género: “Vai lá chamar mafioso ao teu chefe (esse sim), que nós, os do FC Porto, somos pessoas de bem e a grande instituição do Norte Peninsular”. Foi mais ou menos isto, mais palavra, menos palavra.

Por tudo isso e outras mais coisas que poderia aqui justificar, mantenho a minha opinião: ‘És o elo mais fraco’. Por mim, continuarei a ignorar-te. Cada qual, nesse dia de 21 de Fevereiro de 2007, que te trate da forma que bem entender, que a mim, unicamente me cabe respeitar… portanto, eu irei ignorar-te, mas apenas e só se não me voltares a provocar enquanto Portista com imenso orgulho que sou, caso contrário, já sabes bem com o que podes contar de mim… e não é o silêncio, concerteza!

Para fechar, e falando do jogo em si, mantenho a minha ideia que não vai ser fácil, mas não é impossível… eu acredito que temos uma palavra a dizer na discussão desta eliminatória e espero que os jogadores azuis e brancos ao entrar em campo nessa altura, possam fazê-lo com o espírito de conquista e ‘sem medo de ganhar’… depois, a história encarregar-se-á de fazer o seu trabalho.

De Europa, voltamos a falar agora apenas em Fevereiro de 2007. Até lá, entretenham-se a recordar a nossa vitória por 2-1 perante o Chelsea no dia 07.12.2004. Para a próxima, quero mais, muito mais...

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