Uma vez mais fica comprovado que o Irão não pretende seguir a via diplomática e política na resolução da questão do nuclear. Acabou mais uma vez por ignorar o prazo da ONU para suspender o enriquecimento de urânio. O orgulho e arrogância dos seus líderes aumentam cada vez mais, e a sociedade internacional, mas principalmente a Europeia, fica pasmada e imobilizada perante este grande perigo real e concreto, que é o de existir uma arma atómica nas mãos de um governo fundamentalista e tirânico, numa das zonas mais conturbadas do mundo. Esta atitude de prepotência e secretismo no processo nuclear iraniano e consequente desprezo pela Comunidade Internacional não pode deixar dúvidas quanto aos seus desejos de se armarem com a bomba atómica. E é uma atitude que já se viu no passado. Basta lembrar o rearmamento da Alemanha Nazi nos anos 30, e as políticas de apaziguamento de Neville Chamberlain face a Herr Hitler. Como escreve Rui Martins (aqui) é necessário um movimento radical e decisivo que ponha cobro às ambições nucleares do Irão. Movimento que só poderá passar por uma ameaça militar efectiva e concreta, de forma a pôr termo às ambições de Ahmadinejad e Ali Khamenei.
Cf. mais aqui e aqui.
E para saber mais sobre como funciona o ciclo da energia nuclear, seja para fins civis ou militares, cf. aqui.
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