Um dia, vai ser o ultimo dia,
Mas pode ser o primeiro,
Hoje não vou adormecer,
Vou meditar
Procurar a luz
Que a lâmpada não ilumina,
Mas tudo é negro
Em mim chega o cansaço,
O eco das vozes silenciosas
Que teimam em gritar,
Quem tem medo do cativeiro
Se já estamos aprisionados
Amordaçados, acorrentados,
A um corpo, fantasma de vida,
Um dia, vou despir esta roupa,
Este corpo cinzento,
Cheio de egos barulhentos,
Nauseabundos, sedentos,
Que não me deixam dormir
M.Jose Pereira
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