Foi nesta data que o FCPorto se emancipou internacionalmente: a sua primeira final europeia, defrontando a poderosa Juventus de Itália, na final da Taças das Taças. Após um percurso brilhante, batendo equipas de nomeada, Dinamo Zagreb (Jugoslávia), Glasgow Rangers (Escócia), Shakhtyor Donetsk (União Soviética) e na meia final o FC Aberdeen (Escócia) 1-0, chegou a vez de final ser realizada no dia 16 de Maio de 1984, no Estádio St. Jackob, em Basileia (Suíça) e arbitrada pelo Sr. Adolf Prokop (ex-RDA) de tão má memória para as nossas cores.
Nesta sua primeira final, o FC Porto não era favorito, porque do outro lado estava a melhor equipa italiana, recheada de grandes vedetas como Platini e Boniek, e dispondo ainda no seu plantel de vários internacionais italianos que tinham sido campeões no mundial de Espanha, em 1982.
Na ausência do Grande Mestre Pedroto, que nesta altura, dava já sinais preocupantes de uma saúde demasiado fragilizada, motivo pelo qual não se deslocou a Basileia, foi António Morais quem «comandou os dragões» contra os «bambinos italianos».
Os onzes foram escalonados pelos técnicos António Morais, pelo FC Porto, e Giovanni Trappatoni, pela Juventus, da seguinte forma:
F.C. PORTO - Zé Beto; João Pinto, Eduardo Luís (Costa), Lima Pereira e Eurico; Jaime Magalhães (Walsh), Frasco, Pacheco, Sousa; Gomes e Vermelhinho.
Treinador: António Morais / José Maria Pedroto.
JUVENTUS - Tacconi; Gentile, Brio, Scirea, Cabrini; Tardelli, Bonini, Vignola (Caricola), Platini; Rossi e Boniek.
Treinador: Giovanni Trappatoni.
Após um começo nervoso, que culminou com um golo fortuito dos italianos apontado por Vignola logo aos 12 min, o FC Porto equilibrou os acontecimentos e chegou com alguma naturalidade ao empate, com um golo de raiva de António Sousa, estavam decorridos apenas 29 min da primeira parte. No entanto, e ainda antes do intervalo, aos 41 min, Boniek desempataria para a Juventus, em jogada precedida de falta… que mais tarde, e já na saída para o túnel de acesso aos balneários no final do jogo, o «famoso loco» Zé Beto, tratou de vingar e logo com juros, na altura, com a bandeirinha dos chamados 'leininhas'.
Durante o resto do encontro, o FC Porto chegou em muitos momentos a vulgarizar a Juventus, tentando a todo o custo furar a muralha defensiva da Juve, mas a defesa italiana, repleta de campeões do Mundo de 1982 era liderada pelo malogrado Scirea, que viria a falecer num acidente de viação, anos depois, não permitiu mais nenhumas veleidades ao nosso sector atacante.
É verdade que dessa vez, não deu para vencer, no entanto, a partir daquele momento, a Europa do futebol passava a fixar o nome de um novo grande do futebol Europeu: o FC Porto.
Nesta sua primeira final, o FC Porto não era favorito, porque do outro lado estava a melhor equipa italiana, recheada de grandes vedetas como Platini e Boniek, e dispondo ainda no seu plantel de vários internacionais italianos que tinham sido campeões no mundial de Espanha, em 1982.
Na ausência do Grande Mestre Pedroto, que nesta altura, dava já sinais preocupantes de uma saúde demasiado fragilizada, motivo pelo qual não se deslocou a Basileia, foi António Morais quem «comandou os dragões» contra os «bambinos italianos».
Os onzes foram escalonados pelos técnicos António Morais, pelo FC Porto, e Giovanni Trappatoni, pela Juventus, da seguinte forma:
F.C. PORTO - Zé Beto; João Pinto, Eduardo Luís (Costa), Lima Pereira e Eurico; Jaime Magalhães (Walsh), Frasco, Pacheco, Sousa; Gomes e Vermelhinho.
Treinador: António Morais / José Maria Pedroto.
JUVENTUS - Tacconi; Gentile, Brio, Scirea, Cabrini; Tardelli, Bonini, Vignola (Caricola), Platini; Rossi e Boniek.
Treinador: Giovanni Trappatoni.
Após um começo nervoso, que culminou com um golo fortuito dos italianos apontado por Vignola logo aos 12 min, o FC Porto equilibrou os acontecimentos e chegou com alguma naturalidade ao empate, com um golo de raiva de António Sousa, estavam decorridos apenas 29 min da primeira parte. No entanto, e ainda antes do intervalo, aos 41 min, Boniek desempataria para a Juventus, em jogada precedida de falta… que mais tarde, e já na saída para o túnel de acesso aos balneários no final do jogo, o «famoso loco» Zé Beto, tratou de vingar e logo com juros, na altura, com a bandeirinha dos chamados 'leininhas'.
Durante o resto do encontro, o FC Porto chegou em muitos momentos a vulgarizar a Juventus, tentando a todo o custo furar a muralha defensiva da Juve, mas a defesa italiana, repleta de campeões do Mundo de 1982 era liderada pelo malogrado Scirea, que viria a falecer num acidente de viação, anos depois, não permitiu mais nenhumas veleidades ao nosso sector atacante.
É verdade que dessa vez, não deu para vencer, no entanto, a partir daquele momento, a Europa do futebol passava a fixar o nome de um novo grande do futebol Europeu: o FC Porto.
Em jeito de recordação, deixo-vos aqui em vídeo os golos desse jogo.
1-0 Vignola (Juventus) 12 min
1-1 Sousa (FC Porto) 29 min
2-1 Boniek (Juventus) 41 min
1-1 Sousa (FC Porto) 29 min
2-1 Boniek (Juventus) 41 min
(Via Bibo-Porto-Carago)
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