Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Regresso da Ditadura em Portugal

"Não respondo a folclore." É este o comentário de Margarida Moreira , directora da Direcção Regional de Educação do Norte (DREN), ao afastamento de Fernando Charrua e de mais cinco funcionários do organismo que dirige desde 2005. Entre os dispensados encontra-se António Queirós, professor de inglês, cego de nascença, responsável pelo instalação do sistema informático na DREN.
No caso de António Queirós - "o primeiro professor português a utilizar a informática na sala de aulas" - não foi insulto ou comentário jocoso por si proferido que o empurraram pela porta fora, ao fim de 16 anos de serviço e com a avaliações "muito boas". Quando Margarida Moreira assumiu a directoria, conta, "disseram-me que o meu lugar estava em perigo". Em Maio do ano passado, dois assessores da directora confirmavam isso mesmo: o lugar estava em risco porque António Queirós não cumpria os objectivos.
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"Sócrates, com imensa bondade, assegurou à Pátria a liberdade de expressão e o prof. Cavaco, do lugar etéreo onde subiu, espera que o "mal-entendido" (repito: o "mal-entendido") se esclareça. Não chega. Ninguém se lembraria, como ninguém de facto se lembrou, de acusar (ou de punir) alguém por uma graçola ou um "insulto" a outro primeiro-ministro. O crescente autoritarismo do poder e o extravagante culto da pessoa de Sócrates, que o Governo promove e alimenta, é que pouco a pouco criaram o clima em que se vive e que inspirou o "caso Charrua". Escrevi aqui há meses que bastava ouvir o dr. Augusto Santos Silva (com quem, aliás, Margarida Moreira colaborou) para temer o pior. A história da prepotência e do arbítrio não começou na DREN, não vai acabar na DREN e com certeza que não se limita à DREN."


Vasco Pulido Valente, in Público

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