Entre campeonatos, taças, supertaças e troféus internacionais, os portistas solidificaram uma hegemonia que não encontra rival à altura nos 25 países mais cotados da UEFA
HUGO SOUSA/TOMAZ ANDRADE
Os ângulos podem até variar, mas vai tudo dar ao mesmo: não há nos 25 países mais cotados do ranking da UEFA clube que, no século XXI, tenha festejado tanto como o FC Porto. Mesmo circunscrevendo as contas apenas às competições internas, os quatro campeonatos, o último dos quais ainda fresquinho, três taças de Portugal e quatro supertaças ilustram um domínio que, em número, não encontra rival à altura por essa Europa fora. Até sábado, pelo menos. É nesse dia que o Celtic, o único a conseguir fazer sombra, joga a final da Taça da Escócia. Se ganhar, chegará também aos onze títulos e partilhará o primeiro lugar deste pódio improvisado das competições internas. Daqui resulta, provavelmente, um inesperado e exótico apoio portista ao Dunfermline, o adversário que tentará encravar o Celtic nos dez títulos.
A restante concorrência do FC Porto, que varre destinos tão diferentes como Eslováquia, Israel, Hungria ou Polónia - só para citar alguns dos mais inexpressivos a nível futebolístico e, por isso, candidatos fortes à concentração de vitórias num candidato -, está distante. Em todo o caso, é indispensável fazer uma advertência: o número de competições nos 25 países considerados não é uniforme. Portugal tem três, às quais se juntará a Taça da Liga na próxima temporada, mas há desequilíbrios nessa matéria. Admita-se essa dificuldade, que se contorna facilmente. Espreita-se, por exemplo, os que estão em igualdade de circunstâncias e encontra-se um ângulo mais consensual que, claro, não altera nada. Experimenta-se o confronto com países que têm mais do que três competições oficiais no período considerado - Inglaterra e Polónia, este último de forma irregular, têm quatro - e volta-se ao aviso do princípio: vai tudo dar ao mesmo. O FC Porto continua a dominar as contas, a uma distância bem simpática. É possível que, chegados aqui, alguns torçam o nariz de forma desconfiada e encontrem nessa evidência um sinal de fraqueza das provas portuguesas. Legítimo, mas considerando que na Alemanha ou em França, tidos como exemplos competitivos, há hegemonias muito próximas. Com uma diferença apenas - ficam aquém da dos portistas.
Mas há mais. Se às competições internas juntarmos as conquistas internacionais, o domínio do FC Porto dispara para os 14 títulos só no século XXI. O Bayern de Munique, com dez, é o que está mais próximo. O Liverpool, que joga hoje a final da Liga dos Campeões, chegará aos onze na melhor das hipóteses.
HUGO SOUSA/TOMAZ ANDRADE
Os ângulos podem até variar, mas vai tudo dar ao mesmo: não há nos 25 países mais cotados do ranking da UEFA clube que, no século XXI, tenha festejado tanto como o FC Porto. Mesmo circunscrevendo as contas apenas às competições internas, os quatro campeonatos, o último dos quais ainda fresquinho, três taças de Portugal e quatro supertaças ilustram um domínio que, em número, não encontra rival à altura por essa Europa fora. Até sábado, pelo menos. É nesse dia que o Celtic, o único a conseguir fazer sombra, joga a final da Taça da Escócia. Se ganhar, chegará também aos onze títulos e partilhará o primeiro lugar deste pódio improvisado das competições internas. Daqui resulta, provavelmente, um inesperado e exótico apoio portista ao Dunfermline, o adversário que tentará encravar o Celtic nos dez títulos.
A restante concorrência do FC Porto, que varre destinos tão diferentes como Eslováquia, Israel, Hungria ou Polónia - só para citar alguns dos mais inexpressivos a nível futebolístico e, por isso, candidatos fortes à concentração de vitórias num candidato -, está distante. Em todo o caso, é indispensável fazer uma advertência: o número de competições nos 25 países considerados não é uniforme. Portugal tem três, às quais se juntará a Taça da Liga na próxima temporada, mas há desequilíbrios nessa matéria. Admita-se essa dificuldade, que se contorna facilmente. Espreita-se, por exemplo, os que estão em igualdade de circunstâncias e encontra-se um ângulo mais consensual que, claro, não altera nada. Experimenta-se o confronto com países que têm mais do que três competições oficiais no período considerado - Inglaterra e Polónia, este último de forma irregular, têm quatro - e volta-se ao aviso do princípio: vai tudo dar ao mesmo. O FC Porto continua a dominar as contas, a uma distância bem simpática. É possível que, chegados aqui, alguns torçam o nariz de forma desconfiada e encontrem nessa evidência um sinal de fraqueza das provas portuguesas. Legítimo, mas considerando que na Alemanha ou em França, tidos como exemplos competitivos, há hegemonias muito próximas. Com uma diferença apenas - ficam aquém da dos portistas.
Mas há mais. Se às competições internas juntarmos as conquistas internacionais, o domínio do FC Porto dispara para os 14 títulos só no século XXI. O Bayern de Munique, com dez, é o que está mais próximo. O Liverpool, que joga hoje a final da Liga dos Campeões, chegará aos onze na melhor das hipóteses.
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