Fez um ano que Anna Politkovskaya foi assassinada brutalmente junto ao elevador de sua casa: foi atingida por vários tiros, tendo, um deles, atingido a cabeça, talvez como garantia de que esta jornalista não voltaria a falar e a rebelar-se contra o homem que dirige os destinos do Kremlin.
Segundo o Comité de Protecção dos Jornalistas (CPJ), a Rússia é o país mais perigoso para a profissão depois de Iraque e Argélia. O comité registou 42 assassinatos de jornalistas em território russo desde 1992, 13 deles desde a chegada de Vladimir Putin ao poder em 2000. Também está bem fresco nas nossas memórias, o bárbaro envenenamento de Litvinenko, também ele um grande opositor da governação encabeçada por Putin. Ambos os jornalistas chamavam a atenção para a concentração de poder na pessoa de Putin.
Todos os críticos são silenciados. Os autores dos crimes nunca são encontrados, embora se preveja, com alguma facilidade, quem são os mandantes.
Quando se poderia esperar uma lufada de ar democrático com a impossibilidade constitucional de Putin se recandidatar ao Kremlin em 2008, eis que ele tira mais uma uma «matrioska» da cartola: candidatar-se-á à Duma e poderá vir a ser primeiro-ministro.
Facilmente manipulará o seu sucessor no Kremlin e continuará a dirigir os destinos de um país, enredado num clima de medo, repressão, autoritarismo e supressivo das liberdades dos seus cidadãos.
Segundo o Comité de Protecção dos Jornalistas (CPJ), a Rússia é o país mais perigoso para a profissão depois de Iraque e Argélia. O comité registou 42 assassinatos de jornalistas em território russo desde 1992, 13 deles desde a chegada de Vladimir Putin ao poder em 2000. Também está bem fresco nas nossas memórias, o bárbaro envenenamento de Litvinenko, também ele um grande opositor da governação encabeçada por Putin. Ambos os jornalistas chamavam a atenção para a concentração de poder na pessoa de Putin.
Todos os críticos são silenciados. Os autores dos crimes nunca são encontrados, embora se preveja, com alguma facilidade, quem são os mandantes.
Quando se poderia esperar uma lufada de ar democrático com a impossibilidade constitucional de Putin se recandidatar ao Kremlin em 2008, eis que ele tira mais uma uma «matrioska» da cartola: candidatar-se-á à Duma e poderá vir a ser primeiro-ministro.
Facilmente manipulará o seu sucessor no Kremlin e continuará a dirigir os destinos de um país, enredado num clima de medo, repressão, autoritarismo e supressivo das liberdades dos seus cidadãos.